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CORREIO BRAZILIENSE – DF | ECONOMIA
Servidores
da área de tecnologia da informação (TI) do Banco do Brasil (BB) prometem
entrar hoje em greve por tempo indeterminado, além de realizar protestos em 12
estados e no Distrito Federal. Em Minas Gerais, na Paraíba e no Rio Grande do
Sul, os funcionários decidirão ainda se vão aderir ao movimento. Em Brasília,
as manifestações ocorrem a partir das 8 horas, em frente à Central de
Atendimento de Tecnologia (CAT) da Cobra Tecnologia S.A, empresa do BB, e à
central de relacionamento com clientes. Eles pedem equidade de salários e de
benefícios, reposição salarial da inflação dos últimos 12 meses com ganho real
de 5%, entre outras reivindicações.
A
paralisação pode afetar os clientes do BB. "Onde tem eletrônica e
informática, tem o suporte da Cobra. Da porta giratória aos painéis
eletrônicos", ressaltou Elton Santos, diretor da Federação Nacional da
categoria (Fenadados). "Entregamos a pauta de reivindicações em 1º de
março. Tivemos três reuniões e a empresa nem sequer compareceu. Ontem, sinalizou
que não tem data marcada para novo encontro. Por isso, decidimos cruzar os
braços até que nos chamar para negociar", explicou.
O
objetivo dos protestos, também, é forçar a Cobra a pressionar o Ministério do
Planejamento a solucionar o impasse criado pelo Departamento de Coordenação e
Governança das Empresas Estatais (Dest), que vetou demandas dos funcionários.
Em nota, o Dest destacou que só "estabelece as diretrizes gerais para
todas as estatais, não entrando no âmbito negocial entre as partes".
Em
nota, a Cobra informou que o impasse no fechamento do acordo girou "em
torno de cláusulas econômicas". "A diretoria reiteira sua constante
disposição para o diálogo", acrescentou. (VB)
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