A Tropa de Choque da Polícia Militar reprimiu com brutalidade a
manifestação contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo
nesse dia 6 de junho, quinta-feira. A manifestação, que reuniu algo em torno de
4 mil pessoas, partiu do Teatro Municipal no final da tarde e percorreu em
passeata o centro da capital, parando algumas das principais avenidas, como a
Av. 23 de Maio e a 9 de Julho.
Aglutinando principalmente jovens e estudantes, mas também
trabalhadores como metroviários, o protesto foi desde o início perseguido pela
Polícia Militar, que reprimia ao longo do trajeto com bombas de gás e spray de
pimenta. Alguns manifestantes tentaram improvisar bloqueios entre a
manifestação e a PM com lixo e entulho, o que foi divulgado como "ato de
vandalismo" pela imprensa.
Quando a manifestação chegava na Avenida Paulista e já se
encaminhava ao seu encerramento, a Tropa de Choque recebeu reforço e interveio
com brutalidade através de bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e
spray de pimenta. Alguns manifestantes conseguiram se refugiar em um shopping
da região, mas logo os seguranças do estabelecimento e a própria PM bloquearam
as entradas. Fazendo provocações contra os manifestantes, os policiais não
permitiram a saída das pessoas, que foram obrigadas a ficar horas dentro do shopping.
Contra o aumento de Alckmin e Haddad
Na capital paulista, o aumento da tarifa do metrô, do trem metropolitano e do ônibus foi anunciado em abril pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em conjunto com o prefeito Fernando Haddad (PT). A tarifa passou de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2 de junho, o que representa reajuste de quase 7%. Apesar da brutal repressão da Polícia Militar nesse dia 6, novos protestos contra a tarifa já estão programados.
Na capital paulista, o aumento da tarifa do metrô, do trem metropolitano e do ônibus foi anunciado em abril pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em conjunto com o prefeito Fernando Haddad (PT). A tarifa passou de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2 de junho, o que representa reajuste de quase 7%. Apesar da brutal repressão da Polícia Militar nesse dia 6, novos protestos contra a tarifa já estão programados.
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