sexta-feira, 7 de junho de 2013

Policia reprime com violência os manifestantes em SP, que protestavam contra o aumento das passagens

A Tropa de Choque da Polícia Militar reprimiu com brutalidade a manifestação contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo nesse dia 6 de junho, quinta-feira. A manifestação, que reuniu algo em torno de 4 mil pessoas, partiu do Teatro Municipal no final da tarde e percorreu em passeata o centro da capital, parando algumas das principais avenidas, como a Av. 23 de Maio e a 9 de Julho.
Aglutinando principalmente jovens e estudantes, mas também trabalhadores como metroviários, o protesto foi desde o início perseguido pela Polícia Militar, que reprimia ao longo do trajeto com bombas de gás e spray de pimenta. Alguns manifestantes tentaram improvisar bloqueios entre a manifestação e a PM com lixo e entulho, o que foi divulgado como "ato de vandalismo" pela imprensa.
Quando a manifestação chegava na Avenida Paulista e já se encaminhava ao seu encerramento, a Tropa de Choque recebeu reforço e interveio com brutalidade através de bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e spray de pimenta. Alguns manifestantes conseguiram se refugiar em um shopping da região, mas logo os seguranças do estabelecimento e a própria PM bloquearam as entradas. Fazendo provocações contra os manifestantes, os policiais não permitiram a saída das pessoas, que foram obrigadas a ficar horas dentro do shopping.



Contra o aumento de Alckmin e Haddad
Na capital paulista,  o aumento da tarifa do metrô,  do trem  metropolitano e  do ônibus foi anunciado em abril  pelo governador  Geraldo Alckmin (PSDB)  em conjunto com o prefeito Fernando Haddad (PT).  A tarifa passou de  R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2 de junho, o que representa reajuste de quase 7%.  Apesar da brutal  repressão da Polícia Militar  nesse dia 6, novos protestos contra a tarifa já estão programados.  

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