Agora é GREVE a partir de 30/09
Vamos fazer
uma campanha salarial diferente
A campanha salarial
deste ano coincide com uma acirrada eleição presidencial, nos dando um maior
poder de pressão sobre o governo federal, que é o patrão nos bancos públicos.
Um reajuste maior no BB e CEF, por sua vez pressionaria os bancos privados. Devemos
aproveitar esta conjuntura favorável para mudar o roteiro dos anos anteriores
para fazer uma campanha salarial diferente, que nos traga conquistas reais.
As direções ligadas a CUT, no entanto, tem atrasado a mobilização por conta do processo eleitoral. Só
agora convocam assembleias e sinalizam
a greve para 30/09. Precisamos aproveitar este momento para fecharmos um acordo
com conquistas de fato, como um
reajuste salarial decente, reposição das perdas salariais, igualdade de
direitos dos bancários novos e antigos e melhores condições de trabalho.
A campanha é dos bancários
A categoria deve
participar ativamente, vamos lotar a assembleia e tomar a condução da campanha
em nossas mãos . Só assim poderemos mudar o roteiro e ter uma campanha salarial
vitoriosa. As candidaturas de Aécio, Marina e Dilma são financiadas pelos
banqueiros, mas devemos aproveitar a polarização do processo eleitoral para
exigir que Dilma se posicione ao lado dos bancários na mesa de negociações,
atendendo nossas principais reivindicações. Este momento é favorável para que
avancemos em nossas conquistas, mas para que isso aconteça precisamos fazer uma
GREVE forte de grande adesão e sob controle dos bancários. Não podemos sair
desta campanha salarial sem um reajuste de dois dígitos, direitos iguais para
todos e sem garantir melhores condições
de trabalho.
VOTAR A GREVE COM DEMOCRACIA E O
CONTROLE DA CATEGORIA
PROPOSTAS DO COLETIVO PARA A
ASSEMBLEIA
Além de votar a greve na assembleia,
é preciso aprovar medidas que iniciem já o processo de mobilização, deem
transparência nas negociações e o controle na mão dos bancários. Defendemos:
- Eleição em assembleia dos representantes no comando nacional, com
prestação de contas à categoria;
- Transmissão ao vivo das negociações, para que toda categoria tenha
controle sobre o que está sendo negociado;
- Não aceitação de acordo que prevejam a compensação dos dias de
greve;
Caixa:
Chega de sufoco para os empregados e a população!
-
Precisamos avançar na isonomia, conquistando licença-prêmio e ATS (adicional
por tempo de serviço) para todos. Chega de injustiça, direitos iguais já;
-Exigimos
a contratação imediata de novos empregados para acabar com o sufoco nas
agências. A caixa abriu mais 2 mil agências sem a contrapartida em novas
contratações, o que gera piores condições de trabalho e adoecimentos.
BB:
Banco público com alma de privado!
-
A terceirização avança no BB via BB tecnologia e Serviços (antiga COBRA). Hoje
a maioria das operações de crédito imobiliário do BB são executadas pelo Cenop Imobiliário em
Goiânia terceirizado a BBTS.
-
O desvio de funções é generalizado, uma forma a mais do BB economizar,
explorando mais os funcionários: escriturários fazendo o trabalho de assistentes,
estes fazendo o trabalho de analistas e assim por diante. Isto tem que acabar;
- Também é preciso criar uma carreira nos PSOs, valorizando quem
trabalha fora das áreas de venda do banco e acabar com os caixas flutuantes.
Coletivo
Opinião Bancária
Uma alternativa democrática, plural, autônoma , socialista baseada na independência de classe. Que
dialogue e atue com a categoria bancária e construa um sindicalismo
autentico e independente de governos e
patrões. Precisamos revigorar as ações coletivas que defendam
intransigentemente os interesses e as reivindicações dos bancários como
isonomia de direitos, reposição das perdas salariais, fim do fator
previdenciário que arrocha as aposentadorias, contratações de mais bancários
para acabar o sufoco nos locais de trabalho e as doenças profissionais, combater
a terceirização e precarização do trabalho.
Contatos:coletivoopiniaobancaria@gmail.com
Informes:
http://opiniaobancaria.blogspot.com.br/