Bancários de Curitiba,
Precisamos chamar um ato para o dia 12/09, paralisar os grandes Centros
e Agências centrais por uma ou duas horas. Convoco os delegados do BB e CEF
para pressionarmos a direção do sindicato a assumir este ato e a liberação dos
delegados sindicais dia 11 para prepara-lo. Vamos fazer desta uma campanha
salarial de verdade, a questão é que para ser vitoriosa esta luta teremos que
passar por cima das direções governistas.
Reproduzo abaixo o texto da Juliana Donato do MNOB SP, é necessário que
a base dos bancários passe por cima das direções governistas e faça uma
campanha salarial que nos traga conquistas reais.
Aproveitar as Eleições para Garantir Conquistas nas Campanhas Salariais
Os principais batalhões da classe trabalhadora, bancários, metalúrgicos,
trabalhadores do correio e petroleiros, têm campanha salarial no segundo
semestre. A incerteza do cenário eleitoral -que não garante a reeleição de
Dilma- abre grandes oportunidades para as categorias conseguirem conquistas
importantes. Mas com as direções governistas (que são maioria dessas
categorias) vão lutar á morte para que não haja greves fortes nem unificação
destas categorias. A última coisa que a CUT e as centrais aliadas desejam é uma
onda de lutas antes da finalização das eleições. Greve, quando não tem jeito,
que seja bem curtinha e sobre controle dos sindicatos.
Mas os trabalhadores sentem que a situação está cada vez pior e sabem
que não podem esperar que o governo resolva seus problemas. Por isto as
direções governista terão muitos problemas para impor sua política.
Em bancários a burocracia já foi obrigada a aceitar o dia 11 como Dia
Nacional de Luta na CEF por isonomia. No BB a reunião de delegados sindicais de
SP, aprovou para o dia 12 paralisação de uma hora nos prédios do centro, com um
ato conjunto e liberação dos delegados sindicais dia 11 para preparar o ato. Há
também o indicativo de inicio da greve dos correios para o dia 17. Os
companheiros petroleiros já entregaram sua pauta de reivindicação para a
Petrobrás. Não há dúvida: vai haver luta no segundo semestre.
A questão é que para ser vitoriosa estas luta terão que passar por cima
das direções governistas e se unificar. Houve um mportante exemplo no primeiro
semestres. Os garis do RJ passaram por cima do seu sindicato, aproveitaram o
momento do carnaval e conquistaram uma importante vitórias. Já os trabalhadores
da SUAPE fizeram o mesmo no segundo semestre.
Neste sentido lutaremos na base para implementar a resolução da
coordenação nacional da conlutas que chama a unificação das campanhas
salariais. “Devemos construir um plano de lutas e mobilizações nesse segundo
semestre, buscando unificar os calendários de mobilização das categorias e
realizar manifestações unitárias nas regiões. “
Só assim, com a base assumindo o controle das campanhas, poderemos ter
vitórias expressivas. Nós, da oposição bancária de SP, vamos jogar nossos
esforços para que isso aconteça.
Juliana Donato -Oposição Bancária de SP/MNOB/CSP-CONLUTAS
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