terça-feira, 8 de dezembro de 2015

10 Estratégias de Manipulação Midiática

O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:



1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.


No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Enfim, uma cultura negra sem pretos?

Por Juarez Xavier, no AlmaPreta | Imagem: Modesto Brocos, A Redenção de Cam (1895)


Nesse cenário, a pedagoga freiriana Patrícia Alves formulou uma teoria. Elegante. Sofisticada. Simples. Sintética, como devem ser os melhores conceitos: “há em curso um processo de desapropriação cultural dos pretos nos espaços negros; querem as culturas negras, sem pretas e pretos!”

Segundo ela, não é uma mera apropriação – “eu tomo e pronto; é meu!” Ou um processo de universalização do acesso à cultura negra, “porque somos uma cultura mestiça”. Nada disso! É o desalojamento do negro de sua cultura.

O sonho dos higienistas do século 19 realizado, sem derramamento de sangue. Limpo é eficiente.

Aberto o “círculo de cultura”, o debate fluiu.

(Lembrei-me de uma conversa que tive há 19 anos com uma aluna de antropologia da USP, numa casa de candomblé Ketu, na capital paulista. No final do ato sagrado, abriu-se uma roda de samba, seguida de uma de capoeira. Do nada, a menina disse: “Mestre Bimba degradou a capoeira!”. De bate pronto, respondi: “você não tem a experiência, o jogo, a idade e nem a cor pra falar de Mestre Bimba”. A garota arregalou os olhos, balbuciou algo inaudível, e foi embora).

Em recente aula ministrada no curso de formação para professores, promovido pelo Centro de Estudos Africanos [CEA/USP], e coordenado pelo Prof. Dr. Kabengele Munanga, ao final, no debate, uma das participantes disse que uma casa de candomblé em São Paulo não aceita negras e negros, só brancos, “para manter o nível”.

Esses fragmentos de narrativas – que se repetem em diversos espaços, com diversos protagonistas – corrobora a tese da pedagoga: sim à cultura negra; não à presença dos negros e das negras, porém.

Sonho da elite monarquista/republicana brasileira: se não destruo, desarticulo.

João Batista de Lacerda (1846-1912) disse, em 1911, no Congresso Universal das Raças, realizado em Londres, que em cem anos, em 2011, a cultura e a presença negras seriam lembranças distantes, no país.

Para ele, a tela Redenção de Can, do pintor espanhol Modesto Brocos y Gómez (1852-1936), de 1895, era a representação do futuro nacional. No quadro, uma senhora negra agradece “aos céus” pelo pele clara do neto, sentado no colo da filha mestiça, ao lado do marido branco. Teoria do branqueamento.

O período era o ponto de ruptura no sistema de produção. A transição do trabalho forçado para o assalariado foi o da experimentação de estratégias de etnocídio e genocídio da população negra.

Segundo o sociólogo Clóvis Moura (1925-2003), em 1850 criam-se as bases para a articulação de um Estado Nacional autoritário de segregação radical e ampliada do segmento não branco da população.

Sem poupança individual e familiar para “compra um pedaço de chão”, a Lei da Terra ([1]Lei 601, de 18 de setembro de 1850) privou os afrodescendentes do meio de produção mais importante da época.

A decisão de desmonte seguro, lento e gradual do estatuto da escravidão aprofundou as dificuldades materiais e imateriais do período [Lei do Ventre Livre, 1871; Lei dos Sexagenários, 1885; Lei da Abolição, 1888].

Entre os anos de 1870 e 1930, mais de 3 milhões de europeus ingressaram no país, segundo Darcy Ribeiro. O objetivo era substituir a população preta pela branca. Ao chegaram, encontraram um país erguido por mãos negras e indígenas, com o território desenhado, a língua nacional estabelecida e o congelado sistema social, que aprisionava os descendentes de africanas e africanos na base da pirâmide.

(No início, as elites queriam europeus do norte, mas se contentaram com os do sul de origem latina: portugueses, espanhóis e italianos)

É com esse pano de fundo que emergem as “rodas sagradas” das culturas negras: candomblé, samba e capoeira. Acossado pelo estado policial, o candomblé montou sua fronteira de resistência “do lado de cá do muro”. Cercou-se. Fechou-se. Protegeu-se, para se preservar. E conseguiu!

Júlio Braga mostrou – no seu livro Na gamela do feitiço e em suas pesquisas – a magnitude do que foi a perseguição às tradições afrodescendentes nesse período. O samba fechou-se no morro. Espaço de transculturalidade africanas e inventou-se. Fortaleceu-se. Derramou-se sobre a cidade.

A capoeira – e esse é um traço decisivo da sua contribuição – ganhou o espaço público. As “maltas” (Nagoas e Guaiamus) bagunçaram esse período de disruptiva transição, às vezes ao lado dos monarquistas, outras ao lado dos republicanos, e criaram suas redes, conexões e processos, na esfera pública.

A característica comum dessas rodas foi a resistência ao genocídio e etnocídio em curso. Foram espaços de defesa da vida. Da diversidade. Da multiplicidade, contra o extermínio. Negras e negros ergueram e se alojaram nesses locus de resistência africana, como agentes de sua história e protagonistas na fundação de seu futuro.

Desalojá-los implica desapropriá-los de suas histórias de resistência.

Solano “Vento Forte Africano” Trindade (1908-1974) sacou isso. Seus esforços – manter a cultura negra– eram para preservar o logos africano. Como fizeram as velhas e os velhos que fundaram seu asé e ntu. Como fizeram as velhas e os velhos que legaram às gerações futuras o samba. Como fizeram as velhas e os velhos que “inventaram” a capoeira.

Preservar os espaços negros com suas pretas e pretos é um ato de coragem revolucionária, no palco das violências articuladas físicas e simbólicas, que visam o etnocídio e o extermínio da população pobre, negra e da periferia.


Foi o que sussurraram “as bocas perfumadas” das anciãs e anciões, nos “ouvidos macios” das suas e seus descendentes. Quem amassou o barro com os pés conhece a sua densidade!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Diga não a propostas rebaixadas, queremos ganho real e avanço nas pautas específicas


Este ano, segundo o DIEESE, a maioria das categorias tiveram aumentos superiores a inflação do período. Isto em setores da economia que não tiveram aumento dos lucros como os do sistema financeiro.  Mesmo diante da “crise” os lucros bancários são exorbitantes, neste ano lucraram em média 27% a mais que no mesmo período do ano anterior.
Mas nossa greve está  mais fortalecida, com índices de adesão muito maior que os últimos anos, mas nesse momento em que a FENABAN  chama o comando para nova negociação, precisamos estar atentos. Devemos fortalecer ainda mais o nosso movimento e ganhar mais colegas para a greve. Se faz urgente convencermos os bancários a participarem ativamente desta campanha salarial.
Outro ponto importante, devemos estar atentos para rechaçar qualquer proposta rebaixada, que venha ser defendida pelo comando nacional e que não contenha  ganho real e  inclusão de pontos da pauta específica.
Podemos fazer a diferença sim, precisamos convocar os colegas a participarem das novas assembleias  que irão decidir os rumos de nossa greve.


 
Diga não a propostas rebaixadas e indecentes

Toda força a GREVE


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Ícones



Ícones da Esquerda


Ícones Pop


Ícones da Palestina


Ícones Atuais




Alerta Geral: Comissão aprova na MP do PPE texto que prevê corte em direitos garantidos na CLT

Como se não bastante o PPE (Plano de Proteção às “Empresas”), o novo texto da MP (Medida Provisória) que trata sobre o tema, elaborado pelo relator, deputado Daniel Villela (PMDB-GO), prevê nos artigos 11 e 12 que prevaleça o negociado sobre o legislado nas negociações trabalhistas. Um violento ataque aos direitos trabalhistas.   “Isto significa que o que era ruim pode ficar pior. Com a negociação valendo sobre o que está na lei nos acordos coletivos, os patrões poderão rebaixar direitos ou simplesmente retirá-los por estarem amparados por essa medida provisória”, alerta o dirigente da Secretaria Executiva Nacional Luiz Carlos Prates, o Mancha. 
 Se aprovada, implicará diretamente na diminuição de férias, 13º salário, FGTS, a ampliação do banco de horas sem limites, contratação temporária, além de outras manobras. Assim, se aprovada essa medida trabalhista o que acontecerá será uma verdadeira reforma trabalhista que liquida direitos históricos.   Desde 1998, com FHC, os patrões vêm tentando impor essa medida para se livrarem de encargos que são conquistas trabalhistas. Mas não conseguiram.   Em 2012, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), apoiado pela CUT, defendeu o chamado ACE (Acordo Coletivo Especial), que propunha que o negociado valesse sobre o legislado, com o argumento de que entidades sindicais fortes poderiam conquistar acordos superiores às leis.   O argumento de que esses acordos dependeriam de aprovação dos trabalhadores é questionado quando conhece-se o poder de chantagem das empresas sobre seus empregados, em particular nos momentos de crise econômica.
Qual dirigente sindical no setor privado nunca se enfrentou com uma situação em que a empresa propunha “reduzir salário ou demitir trabalhadores”? Isto está acontecendo agora com o PPE. E a pressão que sofrem os trabalhadores para aceitar esse ataque? Todos sabem o quanto é necessária uma mobilização para barrar uma redução salarial nas empresas. Com esta medida aprovada, além da redução salarial – imposta pelo PPE -, esses acordos estariam referendados por lei.  

Por isso é necessário o alerta geral. A votação sobre essa medida provisória nefasta vai para o plenário nos próximos dias. Precisamos barrá-la, começando pela bandeira “Abaixo o PPE”.   “Quando do episódio do ACE, a CSP-Conlutas lançou uma forte campanha em defesa dos direitos de nossa classe, denunciou o papel traidor dessa proposta e chamou as diversas organizações do movimento a uma ampla unidade de ação para enfrentar esse ataque. Conseguimos barrá-lo. Agora, é hora de denunciarmos novamente”, reforça Mancha.   
Na sessão do Congresso que aconteceu na semana passada, o principal tema de discussão, que chegou a suspender o debate em dado momento, foi justamente a alteração à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-Lei 5.452/43), prevista nessa medida provisória, para que a negociação em acordo coletivo prevaleça sobre determinação legal.   Por que é necessário nos mobilizarmos? Essa medida provisória ainda será votada pelos plenários da Câmara e do Senado. A MP pode ser apreciada esta semana, logo após sua leitura pela Mesa da Câmara dos Deputados, com o prazo máximo de 7 de novembro. Depois de aprovada na Câmara, a matéria será analisada no Senado Federal e, caso não haja alteração, seguirá para sanção presidencial.   Precisamos barrá-la agora, caso contrário, teremos de partir para a exigência do veto pela presidente Dilma. 


                 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

SITE DA JULIANA DONATO CAREF : BANCÁRIOS FAZEM GREVE EM TODO O PAÍS E BANQUEIROS E GOVERNO SE CALAM


É hora de ampliar a mobilização e colocar o governo Dilma e os banqueiros contra a parede!


Desde terça-feira (6), os bancários estão em greve em todo o país contra a proposta indecente dos banqueiros e do governo Dilma. O setor, que mesmo diante da crise econômica continua sendo o mais lucrativo do país, ofereceu míseros 5,5% de reajuste. Querem que paguemos a conta de uma crise que sequer existe no setor que trabalhamos. E mais uma prova de que os bancos não estão em crise é a informação, divulgada no primeiro dia da greve dos bancários, de que as instituições listadas na BM&FBovespa – detentoras de mais de 60% dos ativos do sistema financeiro brasileiro – preveem aumentar a remuneração fixa de seus diretores executivos, em 2015, em até 81%.


A proposta de 5,5% para os bancários não é só dos banqueiros, é também do Governo Federal que, junto com a FENABAN, compõe a mesa única de negociação. Ao invés de ajustar o lucro dos bancos, Dilma quer impor mais ajuste aos trabalhadores, como se já não bastassem os ataques que temos sofrido junto com o restante de nossa classe desde o início do ano.

E o pior é que todos os ataques promovidos pelo governo e o Congresso Nacional têm como objetivo garantir o superávit primário para pagar os juros da dívida pública, que já consome quase 50% de tudo que é arrecadado no país e cujos principais credores são os banqueiros e grandes investidores. Ou seja, com a ajuda do Governo Federal, os banqueiros lucram com a crise e, também de mãos dadas, tripudiam sobre os bancários, oferecendo um reajuste que não chega sequer perto da inflação e negando-se a atender nossas demais reivindicações.

GREVE NACIONAL COMEÇA MAIOR QUE A DE 2014

A greve começou com uma adesão superior à dos anos anteriores. Em São Paulo, o sindicato dos bancários informou que, no primeiro dia de greve, pararam 38 mil bancários, mais do que o dobro do primeiro dia da greve de 2014. Importantes centros administrativos, envolvendo setores estratégicos como câmbio, tecnologia da informação e centrais de atendimento ao cliente foram paralisados. Foram 18 centros administrativos parados no primeiro dia na base de São Paulo e 35 em todo o país, além das milhares de agências bancárias. Já no segundo dia, conforme informe do sindicato foram 50 mil trabalhadores,  em 616 locais de São Paulo, Osasco e região, sendo 593 agências e 23 centros administrativos.

Mas, para aumentar a participação dos bancários, precisamos de democracia. Neste sentido, não pode acontecer como em São Paulo, onde vamos ter um prazo de sete dias para ter uma nova assembleia.

A assembleia não pode ser um fórum que sirva somente para referendar o calendário do comando nacional de greve. O próprio comando precisa ter os membros eleitos na assembleia. Quem precisa comandar a greve é o próprio bancário.

POLÍTICA DA CONTRAF-CUT É BLINDAR O GOVERNO

Diante da proposta tão insignificante deste ano, esperava-se ao menos alguma palavra da CONTRAF-CUT acerca do papel do governo Dilma, já que a campanha é unificada com os bancos públicos e os lucros tanto desses, como dos privados, estão nas alturas. No entanto, se limitam a apontar, no máximo, a política de cortes e ajustes do ministro da Fazenda Joaquim Levy. É verdade que esse senhor foi indicado por Dilma, mesmo sendo um representante direto dos banqueiros, conhecido pelo arrocho salarial imposto aos servidores, médicos e professores no Rio de Janeiro quando Secretário da Fazenda do governo Sérgio Cabral. Mas, ele faz parte do governo e aplica a política econômica com o aval da presidenta. O governo Dilma é responsável pela imposição que é feita aos trabalhadores para que paguem a conta da crise. Mesmo assim, a CONTRAF-CUT evita qualquer tipo de confronto com este governo e não é à toa que adiou o quanto pôde o início da greve, evitando a unificação com a greve dos Correios e do INSS.

UNIFICAR A GREVE COM PETROLEIROS

Hoje é possível construir uma greve unificada entre os petroleiros e bancários. A proposta de reajuste salarial feita pela Petrobras de 5,75% é muito semelhante à da FENABAN. Por isso, concordamos com a afirmação feita pelo Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista: “Basta de prejuízos para o trabalhador! Neste momento em que a patronal e os governos tentam despejar a conta da crise em nossas costas, devemos unir forças por uma mobilização geral”.

O calendário de mobilização, paralisações e atos feito pela Federação Nacional dos Petroleiros vai neste sentido. Agora, falta somente a FUP romper com seu imobilismo e chamar também seus sindicatos à unificação. A construção da greve unificada destas categorias pode ser um passo importante,  rumo à construção da greve geral no país.





Acompanhe os andamentos desta campanha salarial através do site da nossa representante  no CAREF:    http://julianacaref.com.br/




quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Carta dos bancários a população.

Desde o dia 06 de Outubro estamos em greve, lutamos por melhores salários e condições de trabalho , já que trabalhamos em um setor que apresenta, ano a ano, lucros fabulosos, mas que não refletem em nossas carreiras. Pelo contrário, somos uma categoria cada vez mais adoecida e os banqueiros vem nos oferecer um reajuste que não recompõem nem a inflação do período. E pior representa uma perda real de 4% em cima de um salário já defasado.

 Mas lutamos também pela melhoria do atendimento a população, principalmente aos clientes de baixa renda. Estes cada vez mais  jogados para fora da rede bancária. Queremos   também denunciar que os preço de tarifas e serviços  de banco sobem muito acima da inflação. Por exemplo , no BB, o pacote Modalidade 50 foi de R$ 31,50, em 2013, para R$ 49,15 em fevereiro passado e, atualmente, o banco cobra pelos mesmos serviços R$ 54,95 — alta de 74,44%. Esta é uma das razões que fazem os bancos terem lucros estratosféricos, mesmo em um país com economia em recessão.



O sistema financeiro lucra muito, porque explora a mão de obra bancária e esfola sua clientela. A redução do quadro de funcionários acarreta demora e  uma série de aborrecimentos tanto para clientes como para funcionários. Estamos em greve para melhorar nossas condições de trabalho, mas ao mesmo tempo lutamos pela melhoria no atendimento bancário. Não é justo, diante dos altos lucros bancários, que nós  não sejamos valorizados,  tendo que conviver com pressões cada vez maiores e aumento nos casos de assédio moral. E principalmente denunciar que somos uma categoria cada vez mais  adoecida. A política de gestão de pessoas incorporadas pelos bancos brasileiros, adoece a categoria e explora sua clientela. Temos que dar um basta nesta situação. Portanto pedimos a população que apoie nossa luta, porque é uma luta de todos, bancários e população.







    

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Um país de mão única.

Recebi um vídeo no Whatsapp da paladina da justiça scherazade enviado por um amigo.
Respondi: denúncia de mão única, entendeu ?


Realmente o nosso meio político é uma vergonha, ponto. Mas a dita “jornalista”, achou o seu nicho para se tornar famosa: polemizar com o governo Dilma, fazendo o sujo jogo da direita mais reacionária deste país, ops, direita reacionária, seria uma redundância ?

O governo petista rouba ? ....... Claro....que sim !
O governo petista inventou a corrupção ? .....Claro .....que não !

No governo militar roubava-se ? ..... Claro ... que sim .... e muito !
Mas quem denuncia-se ...... vou pular esta parte.

No período FHC, anos dourados conforme a imprensa e outros, se roubou ? ....Claro .....que sim .... e muito !
Na ditadura o exército censurava a imprensa ....No governo FHC a imprensa se autocensurava, até porque os patrões eram os mesmos.

Nesta época o Procurador Geral da República, o excelentíssimo Geraldo Brindeiro ficou mundialmente conhecido como “Engavetador Geral da República”. Simples ... arquivou ou engavetou como queiram, mais de 90% das denúncias que lhe chegaram as mãos.
E os 10% restantes, ? simples também, todos contra adversários políticos.

É cara pálida tem muita coisa .... que não sai na imprensa: Apartamento de FHC em Paris, bagatela 37 milhões e uns quebrados. Hummmm !
Compra de votos pra reeleição ? Hummm .... deputados e senadores não saem muito barato.

É vivemos num país de mão única, só chega no Olimpo quem adere ou já nasceu lá. Por isso o PT chegou ao poder, abandonou a senzala e foi de mala e cuia pra dentro da casa grande.

No mais é isso, vou tomar o meu tranquilizante, e tentar dormir com um barulho desse.

Mas fica a dica: “ yes nós somos bananas”.
Sim,  mas  até quando ?

Nelson Gonçalves da Silva - Curitiba, 25/09/2015

sexta-feira, 3 de abril de 2015

CSP - Conlutas: Dia Nacional de lutas contra a votação no congresso da PL 4330

CSP - Conlutas

Terça-feira será o Dia Nacional de Lutas contra a votação no Congresso Nacional do Projeto de Lei 4330, das terceirizações, que prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade das empresas, sem estabelecer nenhum limite ao tipo de serviço que será de terceirizado, em empresas públicas, privadas e estatais.

Ou seja, se aprovado, teremos ameaçada a garantia de direitos trabalhistas importantes como férias, 13º salário, descanso remunerado, horas extras e outros.

As confederações patronais são grandes apoiadoras desse projeto. Adivinhe por quê. Ao desregulamentar a legislação trabalhista, empresários, banqueiros e o agronegócio terão seus lucros multiplicados. Tudo à custa dos trabalhadores.

Mais informações




Apoio: Coletivo Opinião Bancária - Ctba, PR

terça-feira, 31 de março de 2015

Sai o primeiro boletim da Juliana Donato, mesmo com expressiva votação o BB quer impedir a sua posse

Disponibilizamos o primeiro boletim da Juliana Donato, Conselheira eleita para o Conselho de Administração do BB. 

Mesmo depois de eleita com uma votação expressiva o BB mantém a perseguição e quer impedir a sua posse.

A direção do BB quer mudar o resultado eleitoral do CAREF através de medidas judiciais, após perder a votação. Logo após sua inscrição como candidata, o BB abriu contra Juliana um processo disciplinar, sem qualquer base legal, questionando sua atuação como delegada sindical. Oportunamente, utilizaram este processo para tentar impugnar sua candidatura, mas não conseguiram. Agora, insistem em revogar a liminar concedida pela Justiça que garantiu à Juliana o direito de concorrer. Este mesmo processo “disciplinar” teve como resultado uma punição: 20 dias de suspensão, sem salário.

Certamente, Juliana não é a candidata que a direção do Banco queria que fosse eleita. Mas os funcionários escolheram e a direção do Banco deve aceitar que perdeu. Não existe terceiro turno. Precisamos pressionar a direção do BB para dar posse à representante que elegemos e para revogar a punição de 20 dias de suspensão, pois ela está sendo punida por organizar a luta dos trabalhadores, e lutar não é crime!

A CONTRAF e a CONTEC, que são as duas confederações nacionais do movimento bancário, devem se posicionar publicamente, assim como o candidato Rafael Matos, que precisa negar-se a assumir o cargo caso Juliana seja proibida de fazê-lo.

Muitos sindicatos já estão enviando moções ao Presidente do BB exigindo a revogação da punição e a garantia da posse de Juliana. 
Os colegas que quiserem ajudar nesta campanha podem postar fotos de apoio no Facebook. Produzam seus cartazes e publiquem com as hashtags:

#‎LutaréDireito       
#‎JulianaNoConselhoJá.


Já elegemos Juliana. Agora, nossa próxima tarefa é garantir sua posse. Entre nessa campanha!



quinta-feira, 19 de março de 2015

Pela imediata retirada da punição absurda do Banco do Brasil contra a Juliana Donato!

Nota da juliana

Hoje, depois de mais de 60 dias de licença saúde, resultado de muito assédio moral, e logo após ser eleita, com mais de 27.000 votos, com o representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB, voltei a trabalhar. Mas, antes mesmo que eu desse entrada no ponto, fui chamada na mesa da gerente, que me comunicou que eu estava suspensa por 20 dias, como punição decorrente do inquérito disciplinar que estava respondendo.
O inquérito não aponta sequer uma falha em serviço. TODAS, absolutamente TODAS as acusações, têm diretamente a ver com minha atuação como delegada sindical. Estou sendo punida por denunciar um processo de reestruturação da área internacional que prejudicou muitos colegas, e por organizar nossa mobilização contra mais este ataque. Eu não fui a única a denunciar. Mas estou sendo punida para servir de exemplo aos demais. Por isso, a punição é inaceitável. Aceitá-la significaria admitir que estamos proibidos de lutar. E isso não faremos nunca!
A liberdade de expressão e de organização sindical foi conquistada a duras penas, com muita luta dos trabalhadores, e é nosso dever preservá-las, resistindo a estes ataques. Não podemos aceitar este ataque por parte da direção de uma empresa pública, controlada por um governo do Partido dos Trabalhadores, que foi parte desta luta por democracia no país. Dilma e a direção do BB têm que rever imediatamente esta punição aos que lutam!
O BB já tentou impedir que eu concorresse às eleições do CAREF. Através de uma medida judicial, eu consegui garantir o direito a concorrer. Depois de uma vitória inquestionável, eles foram obrigados a homologar o resultado. Mas ainda é preciso garantir a posse. Eles têm medo, não exatamente de mim, mas do que eu represento: a maioria dos funcionários do BB, que não aguentam mais tanta exploração e repressão.
Lutar contra esta punição e garantir a minha posse é tarefa de todos nós. Precisamos dos Sindicatos e da CONTRAF/CUT na primeira linha desta batalha, divulgando este ataque amplamente, exigindo do banco e do governo a retirada da punição e a garantia de minha posse como representante.

Recorrerei administrativamente e, se preciso, juridicamente, mas precisarei também do apoio de vocês. Estou confiante, pois, apesar disso, meu dia começou muito bem. Antes da suspensão, vieram os sorrisos, os abraços, os parabéns, a empolgação, a felicidade de muitos que vieram me cumprimentar assim que me viram. Essa vitória e essa felicidade eles não tirarão de nós. É exatamente daí que vou tirar forças pra mais essa batalha.

Votação da PL 4330, o emprego em risco

Nelson Gonçalves da Silva

O presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), em reunião ocorrida na última quinta-feira, 11, com representantes das confederações patronais da indústria, das instituições financeiras, da agricultura e pecuária, dos transportes, da saúde e das cooperativas, marcou a votação do PL 4330 para o próximo dia 7 de abril, logo após o feriadão da Semana Santa.

O texto que irá a votação será o substitutivo do deputado Artur Maia (SD-BA), que libera a terceirização para todas as atividades das empresas, incluindo as atividades principais e permanentes, das áreas rurais e urbanas, empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundacionais. O texto mantém a responsabilidade subsidiária entre contratantes e contratadas e diz explicitamente que salários, direitos e benefícios serão diferenciados em função do enquadramento sindical.

Durante a reunião com Eduardo Cunha também foi orientado às entidades patronais buscar dialogar com os líderes partidários, a fim de construir os consensos, porque o projeto irá a votação de qualquer maneira no dia 7 de abril. Participaram representantes das confederações nacionais da Indústria (CNI), das Instituições Financeiras (CNF), da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Transporte (CNT), da Saúde (CNS), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Mobilização já!

Diante desse quadro gravíssimo, é preciso retomar as mobilizações. É importante que a classe trabalhadora, juntamente com os sindicatos, organize atos, visitas aos parlamentares nos estados, vigílias, envio de correspondências cobrando o compromisso de cada parlamentar e divulgando o seu posicionamento, como os trabalhadores fizeram na batalha de 2013, onde conseguimos  a  suspensão do trâmite do projeto. Caso o PL 4330/2004 seja aprovado no plenário da Câmara, seguirá para o Senado, onde existe projeto idêntico (PLS 087), de autoria do então senador e hoje ministro da Indústria, Armando Monteiro.
Através da falácia da busca pelo aumento da produtividade,  eficiência operacional e da tão propalada competitividade global este novo e contundente ataque aos direitos trabalhistas se dá em nome da terceirização.  Dessa forma, redução de salários, ampliação de jornada, intensificação do ritmo de trabalho e más condições, sob as quais o trabalho é desenvolvido, serão regulamentados e implementados causando assim franca precarização na  relação do trabalho assalariado com o  capital.

O projeto de Lei no. 4330/2004 do deputado e empresário do setor de alimentos, Sandro Mabel (PMDB-GO), autoriza a terceirização de qualquer função nas empresas. Na mesma direção, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprecia o recurso da fabricante de celulose Cenibra condenada em todas as instâncias por terceirizar trabalhadores em suas atividades-fim. Esta  ofensiva patronal sobre os direitos trabalhistas se dá em um momento de fortalecimento da direita em nosso país e pressiona ainda mais um governo que já vem implementando uma política de ajuste fiscal e de austeridade. O Projeto de Lei no. 4330/2004, o recurso da Cenibra ao STF, buscam implementar medidas que atacam os direitos dos trabalhadores. Afim de ampliar as margens de lucro do setor empresarial,   o governo e demais organizações patronais partem claramente para uma investida, que, se implementada,  significará um dos maiores ataques e retrocesso do movimento operário da história recente brasileira.

Diante desse quadro só resta a classe operária a mobilização em defesa de seus direitos, conquistados ao longo de décadas de lutas e repressão. Nem a velha direita, nem nos calar diante do atual governo que nos ataca. É hora de construir um campo de resistência, à esquerda, independente e classista.


Coletivo Opinião Bancária

segunda-feira, 9 de março de 2015

Os bancários venceram: Juliana Donato é eleita para o CAREF

Por Juliana Donato

A categoria bancária teve uma grande vitória no dia de hoje. A minha eleição como representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB, com 27.196 votos, 6.631 a mais que o candidato a reeleição, Rafael Matos, é uma vitoria de todos que defendem representações independentes do governo e da direção do Banco para lutar ao lado dos funcionários.

Este resultado seria impossível sem os inúmeros apoiadores, que conversaram com seu colega de trabalho, compartilharam nossas publicações nas rede sociais ou distribuíram meu panfleto nos locais de trabalho. Sem vocês, não conseguiríamos vencer a máquina do sindicalismo atrelado ao governo federal.

Por isso, essa é uma vitória de todos nós, assim como este mandato, que pertence ao conjunto dos funcionários do BB.

É uma primeira vitória, mas teremos uma luta longa pela frente. O governo de Dilma, do PT, que se elegeu criticando a política neoliberal do PSDB, nem bem foi eleito, já começou os ataques contra nós, trabalhadores. O que teria sido feito por Aécio, caso tivesse sido eleito, está sendo feito por Dilma. No BB, não será diferente. Os ataques que já sofremos, virão ainda com mais força. Precisamos resistir. E, para isso, podemos contar apenas com nossas próprias forças. Somente os trabalhadores organizados podem vencer os ataques. Por isso, ao mesmo tempo em que reafirmo meu compromisso, de estar ao lado dos funcionários, enfrentando o governo e a direção do Banco sempre que for necessário, reafirmo também a necessidade de que, todos juntos, nos organizemos para lutar.

Reafirmo também meu compromisso de ter um mandato com mecanismos de comunicação permanente com os funcionários. Quero ter uma estreita relação com os delegados sindicais, que são os representantes nos locais de trabalho. Por isso, peço desde já, que os delegados sindicais enviem seus dados para o meu e-mail pessoal (julianacls@yahoo.com.br). Curtam também minha pagina no facebook, para que possamos enviar informações com agilidade para todos. Vamos solicitar a todos os sindicatos, inclusive aqueles que não tenham apoiado minha candidatura, que disponibilizem um espaço em seus sites e jornais para possamos divulgar informações do que acontece no Conselho de Administração. Os sindicatos são patrimônios da categoria bancaria e devem estar a serviço de sua luta.

Por fim, é muito importante que continuemos construindo cada vez mais entidades independentes do governo e do banco. Aos bancários do Rio de Janeiro, peço seu voto e apoio na campanha da "Chapa 2 - Oposição Unificada para Mudar” e, aos bancários do Espírito Santo, peço seu voto para a ”Chapa 1 Sindicato é para lutar”.

Agradeço também o apoio de algumas entidades à minha campanha, como os Sindicatos do Maranhão, Rio Grande do Norte, Bauru, Espírito Santo, Santa Cruz, Santa Maria, Passo Fundo, Vitória da Conquista e da AEBA, a Associação dos Funcionários do Banco da Amazônia.


E, com muito orgulho e felicidade, dedico esta vitória ao nosso companheiro Dirceu Travesso, o Didi, que dedicou sua vida às lutas dos trabalhadores, foi, e ainda é, uma grande expressão do sindicalismo independente do governo no movimento bancário. Didi, sem você nada disso seria possível!!!!