sábado, 4 de outubro de 2014

Podemos avançar mais, pela continuidade da GREVE

Todos as Assembleia de Segunda

Continuar e Fortalecer a GREVE.

Um acordo para deixar o sindicato livre para fazer campanha para a Dilma.

A CONTRAF/CUT demonstra novamente que subordina nossa campanha salarial à reeleição da Dilma. Não esperou nem o final do primeiro turno para propor um acordo rebaixado com os banqueiros.

Apesar dos lucros exorbitantes dos bancos, o acordo e as perdas salariais dos bancários a proposta  não chega aos dois dígitos.  Somente 8,5% de índice geral e 9% no piso. Nos metalúrgicos de São José dos Campos, onde as indústria vivem uma redução na produção, a maioria dos acordos fechados até agora ficaram no patamar de 10% .  A Petrobrás inclusive apresentou uma proposta superior, de  9,71%, e abono de, no mínimo, R$ 7668,00 . O aumento real é inferior ao do ano passado, onde não tínhamos o cenário eleitoral que nos possibilita conquistar mais.

Além de não garantir o combate às demissões, a proposta trata de forma genérica a questão do assédio moral com a inclusão do compromisso de que "o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho". O que isso significa concretamente? Nada. Apenas intenções.

Na questão de saúde e previdência nenhum avanço. Os funcionários incorporados continuam sem acesso a CASSI e na CEF os funcionários do REG/REPLAN continuam sendo descriminados pela CEF apesar das vitorias judiciais que tem obtidos. A questão de saúde e previdência é ainda mais grave porque sabemos que nos devemos sofrer ataques no próximo período que vão colocar em risco a solidariedade na questão da saúde e podem levar novos aumentos de contribuição.

Os bancos propõem também a compensação dos dias parados em até uma hora por dia, até o dia 31/10 para quem trabalha seis horas e até 07/11 para quem trabalha oito horas. Esta é uma clara postura de perseguição ao direito de greve. A nossa paralisação cumpriu os requisitos legais como o aviso prévio de 72 horas, o que torna esta compensação apenas mais uma das várias tentativas de desmoralizar nossas lutas e tentar diminuir a adesão à greve. Exigimos que um acordo tenha o abono completo dos dias parados.

Uma proposta, para ser aceita, tinha que ter avanços como um aumento de dois dígitos, garantia no emprego, concurso interno para comissionamentos,  plano de cargos e salários, isonomia e abono dos dias parados.

É possível conquistar mais


Não podemos permitir a repetição do roteiro dos últimos anos, em que a direção do Banco, em conjunto com o sindicato, decide quando termina a greve. Precisamos lotar a assembleia de segunda e mostrar que a maioria do banco não é composta por gerentes e administradores. Não podemos permitir que, mais uma vez, não conquistemos nossas reivindicações porque deixamos outros decidirem por nós. 

Podemos avançar mais, pela continuidade da GREVE

Coletivo Opinião Bancária

Contatos: coletivoopiniaobancaria@gmail.com

Um comentário:

  1. Eu queria os mesmos 10% de aumento que a Dilma deu ao BOLSA FAMÍLIA ou o que os petroleiros conseguiram esse ano:

    É o maior acordo salarial obtido pelos petroleiros, que, pela primeira vez na história, terminarão o mês de setembro com a campanha reivindicatória concluída. O reajuste de 9,36% na RMNR (Remuneração Mínima por Nível e Regime) garantiu o maior ganho real já conquistado pelos petroleiros, que garantiram entre 3,6% e 4,7% de aumento em suas remunerações, além do IPCA. Um ganho real também acima de muitas categorias. Na semana passada, o acordo salarial conquistado foi assinado por sete dos 11 sindicatos da FUP. Nesta segunda-feira, 27, assinam o acordo os sindicatos do Espírito Santo e do Rio Grande do Norte. Nesta terça-feira, 28, o Sindipetro Norte Fluminense deverá também assinar o acordo, após a conclusão das assembleias. Os petroleiros da Bacia de Campos estão aprovando o acordo conquistado por 904 votos a favor e 744 contrários. Nesta terça, ainda acontecem assembléias na Delegacia Sindical de Campos e no Terminal de Cabiúnas.

    Na Bahia, o resultado até o momento é também de aprovação do acordo por 740 votos a favor e 514 contrários. Como na Transpetro, na Rlam e no Conjunto Pituba, as assembléias foram realizadas antes do Conselho Deliberativo da FUP divulgar o indicativo para a categoria, as assembléias foram refeitas nesta segunda-feira, 27. O resultado foi de 366 votos a favor do acordo e 223 contrários.

    Nos sindicatos dissidentes, os trabalhadores da ativa das bases do Sindipetro-RJ estão aprovando o acordo conquistado pela FUP, mesmo contra o indicativo da direção do sindicato. O resultado das assembléias até o momento é de 643 votos a favor proposta arrancada pela FUP e 363 votos contrários. A última assembléia do Rio de Janeiro será com os aposentados e pensionistas, nesta terça, 28. Em Urucu, base do Sindipetro-PA/AM, a assembléia do dia 21 aprovou o acordo conquistado pela FUP, atropelando o indicativo do sindicato de rejeição. Segundo informações da oposição, os diretores do Sindipetro, mais uma vez, agiram de forma antidemocrática para tentar impedir a aprovação da proposta conquistada pela FUP. Além de não ouvir todos os grupos embarcados, os dissidentes não coletaram os votos das duas turmas de trabalhadores da sala de operação da produção, que aprovaram por 30 a 1 o acordo conquistado.

    PRINCIPAIS CONQUISTAS DO ACORDO

    Ganho real - o acordo conquistado fez a Petrobrás aumentar de 6,4% para 9,36% o reajuste sobre a RMNR, o que representa um ganho real entre 3,6% e 4,7%.

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