Pelos eleitos na Cassi:
Karen Simone D’Ávila, Ronaldo de Moraes Ferreira, Angelo Argondizzi e Leodete
Sandra Cavalcanti Silva
Em resposta ao Boletim
enviado em 20/06/18, pela Diretoria de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, é
preciso esclarecer a realidade ao conjunto dos funcionários do Banco. Apesar de
sermos representantes eleitos pelo funcionalismo, não temos como atingir todos
os bancários como a direção do banco tem. Neste sentido, pedimos que os colegas
nos ajudem a divulgar as informações abaixo:
1) É preciso desmontar a
campanha de chantagem que o banco faz em relação aos associados. Se a CASSI
fosse inviabilizada, o BB responderia a milhares de ações judiciais seja pelos
associados ou pelos prestadores. Teria que fazer um provisionamento bilionário
no seu balanço para pagamento destas ações e a imagem do banco sofreria um
prejuízo ainda maior. O fantasma da intervenção da ANS faz parte do cenário de
medo que o BB tenta montar para aprovar sua proposta, mesmo a direção sabendo
que o primeiro a ser responsabilizado é o patrocinador. Esta afirmação não foi
feita por nós, mas pela própria consultoria contratada pelo banco em
apresentação feita aos conselheiros da CASSI. Queremos a resolução do problema,
mas não aceitaremos chantagens.
2) O responsável pela
situação da CASSI é o Banco do Brasil. Sua política, dos últimos anos, de
achatamento salarial com pagamentos indiretos através de PLR, vale alimentação
e refeição, PDG, dentre outros, diminui as contribuições na CASSI e PREVI. Os
planos de aposentadorias, as reestruturações com descomissionamentos, além da
não realização de concursos e novas contratações, são os principais
responsáveis pela redução do custeio no plano de associados. O ritmo de
trabalho e o assédio moral aumentam o adoecimento da categoria, fazendo com que
os custos de utilização do plano sejam elevados.
3) O banco tem sido
responsável por grande parte dos problemas de gestão da CASSI, seja por uma
descontinuidade administrativa causada pela troca dos indicados várias vezes,
seja por problemas em suas próprias diretorias, como é o caso dos investimentos
em TI. É vergonhoso o banco fazer propaganda para aprovar o “memorando de
entendimentos” dizendo que resolveria a questão financeira da CASSI e depois de
um ano afirmar que o dinheiro não era suficiente. Lembramos que foi afirmado
que o memorando resolveria o problema da CASSI até 2019.
4) Sobre a resolução da
CGPAR, temos que esclarecer que não possui força de lei, portanto não faz
exigência legal sobre a alteração do estatuto da CASSI. Mesmo se fizesse, a
previsão para adequação é de 48 meses, a partir de 18 de janeiro de 2018. Por
ser um ato interno do poder executivo, não existe nenhuma garantia que o novo
governo mantenha sua vigência, além de já haver projeto de decreto legislativo
que anula suas ações.
5) A cogestão não onera a
CASSI, ao contrário, garante que as decisões atendam aos interesses dos
associados e do patrocinador. O banco tem propagado informações acerca das
indecisões na governança da CASSI como problema para andamento da gestão, porém
não informa os números do total de decisões que foram solucionadas e a
quantidade que se manteve sem decisão. Exigimos que isso seja informado aos
associados!
6) Ao
defender a criação de duas novas diretorias a serem entregues ao mercado e
instituir o voto de minerva para o patrocinador, a proposta do BB não tem
interesse de resolver um problema de gestão, pelo contrário, pretende entregar
todo o poder ao banco e enfraquecer o poder dos associados, acabando com a
paridade.
7)
Importante afirmar que a proposta rompe com princípios da CASSI, pois penaliza
quem ganha os menores salários e aposentadorias. Estes pagarão um percentual
maior do salário por dependente.
Diante disso, lamentamos a
decisão do banco de não fazer um debate com o conjunto do funcionalismo e suas
entidades sobre sua proposta. Não queremos monólogos de apresentações impostas
em reuniões com gestores.
Na condição de
representantes eleitos, vamos manter nossa luta pela manutenção da
solidariedade, paridade e contrário ao voto de minerva.
Vem
Pra Luta! A Cassi é Nossa!
Apoio: Coletivo Opinião Bancária
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