Leia a apresentação de
Juliana Donato:

A direção do BB que
calar Juliana. E agora quer impedir sua candidatura no CAREF!
O Banco Brasil esta
atacando os delegados sindicais, em uma prática claramente anti sindical. No
processo de reestruturação da Área Internacional, por exemplo, 4 delegados
sindicais estão sendo descomissionados. Pela primeira vez está usando medidas
disciplinares para coibir a atuação sindical O centro do ataque é nossa candidata
ao CAREF. . No inquérito administrativo aberto contra a Juliana o banco
questiona conteúdos da sua publicação nas redes sociais e na Internet,
questiona seu direito de fazer reunião no prédio da São João, onde foi eleita
delegada. Na verdade quer impedir sua atuação como delegada sindical.
Agora tenta impedir sua
candidatura ao CAREF. Evidente que não interessa ao BB uma representante sem
qualquer rabo preso, que vai denunciar a atual politica do BB e defender os
direitos do funcionalismo. Estamos fazendo uma campanha de solidariedade a
Juliana e vamos recorrer a todas as instâncias para garantir sua candidatura.
A ELEIÇÃO DE UM CAREF
NÃO GARANTE A DEMOCRACIA NA GESTÃO DO BB!
Vivemos uma enorme
deterioração das condições de trabalho no BB. A realidade dentro dos locais de
trabalho é cada vez mais massacrante e a comissão virou um item fundamental
para conseguir sobreviver, o que facilita a institucionalização do assédio como
método de gestão. Como reflexo disto, recentemente, o banco sofreu condenações
por dano moral coletivo no Piauí, (condenado a pagar sete milhões) e na Bahia
(dois milhões).
O governo e a direção
do Banco buscam criar ilusões que, ao se estabelecer um representante dos
funcionários no Conselho de Administração do Banco, poderíamos fazer ecoar
nosso descontentamento e alterar a dinâmica que o BB está tomando. Nossa
candidatura afirma que somente nossa luta poderá derrotar a atual política de
RH do BB. A existência de um representante eleito seja quem for não garante a
mudança dessa situação. Mesmo após a criação do Caref, a composição do Conselho
continuou sendo: 2 representantes eleitos pelos acionistas minoritários; 4
representantes da União – 1 indicado pelo Ministro do Planejamento e 3 pelo da
Fazenda; o Presidente do BB; 1 representante eleito pelos empregados.
Além disso, o
representante não tem acesso a inúmeras informações, pela alegada necessidade
de "sigilo da empresa". O CAREF também não pode divulgar as
informações que obtiver sob o risco de sofrer sanções do Banco e da CVM. E o
mais grave: não pode participar de decisões relativas a salários, benefícios,
assuntos de interesse do funcionalismo, pois a Lei enquadra isto como um
“conflito de interesses”. Estranho é que o governo não veja conflito de
interesses quando a diretoria do BB estabelece a sua própria PLR.
O ajuste que está sendo
implementado pela nova equipe econômica do Governo Dilma vai tensionar ainda
mais o BB a aumentar seu lucro, para compor o superávit primário do país. Por
isto, a pressão sobre o Conselho de Administração é pela redução de custos, em
especial na folha de pagamentos. A atual reestruturação da Área Internacional e
do Atacado, que cortou vagas, descomissionou colegas, rebaixou salários, é um
dos melhores exemplos de como o BB programa esta politica.
No próximo período
provavelmente a nova direção do banco deve aprofundar os processos de
terceirização e reestruturação.
Em nossa opinião, a
representação de um CAREF só tem sentido se cumprir o papel de fazer a denúncia
pública e, colocando-se a serviço de nossa organização contra cada ataque que
estiver sendo gestado, seja contra o caráter público do Banco, seja contra os
direitos do funcionalismo.
BB 100% estatal e com
função pública!
O Banco do Brasil tem
atuado como banco privado, tanto na sua relação com o funcionalismo como com os
clientes. O novo slogan do BB, Banco de Mercado com Espírito Público, na
verdade vem oficializar está atuação do banco nos últimos anos. O atual sistema
de metas, a remuneração, cuja maior parte é composta pela comissão e a PLR são
instrumentos desse modelo. Defendemos que o BB tenha sua atuação pautada pelo
caráter social, com atividade, alma e essência públicas. Para que isto possa, de fato ocorrer, o
controle acionário do BB deve voltar a ser 100 % estatal. Exigimos o fim da
segregação da população de baixa renda, da política de encarteiramento de
clientes adotada atualmente, bem como com a lógica de utilização do BB como
agente financiador dos grandes grupos privados.
O BB deve ser
integralmente controlado e administrado pelos trabalhadores!
A única forma de
democratizar a gestão é colocando a empresa sob controle dos trabalhadores.
Defendemos a eleição de toda a diretoria (que devem ser funcionários de
carreira) pelos próprios funcionários do banco. A composição do conselho deve
ser alterada. Além dos diretores eleitos pelos funcionários do BB, o conselho
seria composto por outros diretores indicados pelos demais trabalhadores da
sociedade, que devem ser os principais beneficiados por
Um banco público, como
o BB. Desta maneira, poderemos mudar os processos de gestão e transformar o BB
no banco que queremos e que a sociedade brasileira precisa.
Atuação do Caref tem
que ser INDEPENDENTE!
O representante dos
trabalhadores não pode ser mais uma voz em defesa do governo de plantão. O
atual representante eleito que é apoiado pela CONTRAF/CUT, Rafael Matos,
candidato a reeleição, não foi um ponto de apoio na luta do conjunto dos
bancários do BB. Infelizmente, isto não
acontece somente no CAREF. Tanto na PREVI e CASSI, quanto na maior parte das
diretorias dos grandes Sindicatos, temos visto nossas representações mais
preocupadas em manter relações com o governo do que em defender os
trabalhadores.
Remuneração do
conselheiro
Somos contra qualquer
privilégio material ao conselheiro eleito, que deve receber o mesmo salário que
recebe hoje, bem como não receber qualquer auxílio ou jeton de conselheiro..
Garantias de acesso a
informações e de Canais de comunicação com o funcionalismo
O representante dos
trabalhadores tem que prestar contas da sua atuação. Para isso, é fundamental
que seja criado um canal de comunicação , assim como ocorria com os boletins
internos, até o fim dos anos 90, enquanto havia representação do Garef.
De 3 a 7 de janeiro
vote em Juliana Públio Donato – F6001870- Uma bancária independente do governo
e da direção do banco no Conselho de Administração.
Apoio: Coletivo Opinião Bancária
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