O
mundo viveu uma onda de legislação anti-terrorista após os atentados de 11 de
setembro. Países passaram a aprovar legislações duras, flexibilizando direitos,
criando noções bastante amplas do que vem a ser terrorismo. A
justificativa da luta contra o terrorismo deixou o mundo hoje um lugar menos
livre. Centros de tortura espalhados por diversos países, grampos generalizados e perseguições a adversários políticos.
O
projeto prestes a ser votado no Senado não combate o terrorismo de forma eficiente, mas são muito úteis para perseguir adversários políticos e
principalmente criminalizar os movimentos sociais e reprimir manifestações
em ano de copa do mundo.
A
mídia descaradamente manipula o sofrimento causado pela morte do jornalista
Santiago. Por que não se deu o mesmo destaque as outras onze mortes que
aconteceram anteriormente ? A resposta é simples. Santiago era o corpo que faltava
para se criar o verdadeiro clima de “terrorismo”, ele sim incitado pela grande
mídia, por políticos governistas ávidos
pela criação de lei mais duras para reprimir as manifestações em ano de Copa do Mundo. Cai como uma luva também para a oposição de
direita, sempre adepta a repressão policial e a criminalização dos movimentos
sociais.
A
história contada pela mídia, carece de veracidade, quando confrontada com uma
análise isenta do que ela nos tem apresentado. O esforço do especialista, na
Globo, tentando mostrar que o negro e
magro Caio de cabelo curto era o mesmo apresentado numa foto em que o pretenso “autor”
era branco, e tinha
cabelos bem maiores que o acusado.
Enfim
o rojão pode ter vindo sim de um manifestante, mas o que a mídia e a polícia
carioca fazem é puro “Terrorismo midiático”. Na verdade era contra os abusos cometidos pela mídia que nós
deveríamos criar leis.
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