quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Coletivo Opinião Bancária faz um breve balanço da greve 2014

 Boletim do Coletivo Opinião Bancária - Curitiba PR


                    

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Caixa Econômica Federal tenta extinguir o Sindicato dos Bancários/RN.

Colegas Bancários 

Conclamamos todas as entidades dos trabalhadores a repudiar essa ação da direção da Caixa/Governo Dilma.Enviem moções de solidariedade ao sindicato e de repúdio a esse ataque para o e-mail: juary.luis@uol.com.br

Chega de criminalização do movimento!

CAIXA ATACA O SINDICATO

O Sindicato dos Bancários do RN vem sendo atacado com uma ação que tem o objetivo de acabar com a Entidade. Trata-se de Ação Declaratória de Nulidade Absoluta, com Pedido de Antecipação de Tutela, no âmbito do processo 0000827-10.2014.5.21.0002 de autoria da Caixa, contra o Sindicato.

As motivações são políticas, por terem perdido duas eleições sindicais (2010 e 2013) por um lado, e de desespero (por terem perdido várias ações trabalhistas) por outro. Quem está assinando a petição é o Dr. Carlos Roberto de Araújo, advogado da Caixa, que concorreu contra a atual diretoria na eleição de 2010, sendo derrotado na época.
Sobre isso, vale lembrar o total conflito de interesses, uma vez que esse advogado concorreu à Coordenação-Geral da entidade, mesmo defendendo a Caixa em ações trabalhistas deste Sindicato.

Entenda o caso

Nosso Sindicato, como tantas outras entidades, sofreu intervenção na Ditadura Militar e resistiu bravamente, sendo palco de discussões e de resistência política aqui no RN. A Ditadura subtraiu documentos (como a ata de fundação, de 1937), mas não foi capaz de fechar as portas do Sindicato dos Bancários do RN. Agora a CAIXA, através do seu jurídico, ameaça fazer o que a Ditadura não conseguiu! Isso significa um ataque sem precedentes à organização dos trabalhadores do RN e aos trabalhadores de conjunto!
O grupo que atenta vergonhosamente contra os trabalhadores já dirigiu o Sindicato e hoje está do outro lado da trincheira. Cientes da pendência burocrática que eles nunca conseguiram sanar, agora tentam destruir 77 anos de história de luta!
A atual direção luta na justiça para registrar o último Estatuto que, inclusive, foi modificado por eles. A falta de um simples documento (a ata de fundação) nunca impediu o funcionamento da entidade. Temos Carta Sindical, CNPJ, contas em bancos, inclusive na Caixa, em torno de 700 ações na justiça contra todos os bancos, incluindo a própria Caixa. Somos referência de luta e temos legitimidade de sobra!

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO RN, 77 ANOS!
É LEGÍTIMO, É DE LUTA!

É DE LUTA, É LEGAL!

Coletivo Opinião Bancária

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Em Curitiba bancários do BB demonstram a força da base e votam em assembleia pela continuidade da GREVE. (255 a 180)
Agora é hora de assumir a decisão, amanhã todo mundo fora do ponto e ajudando nos piquetes.





Coletivo Opinião Bancária
Contatos: coletivoopiniaobancaria@gmail.com

sábado, 4 de outubro de 2014

Podemos avançar mais, pela continuidade da GREVE

Todos as Assembleia de Segunda

Continuar e Fortalecer a GREVE.

Um acordo para deixar o sindicato livre para fazer campanha para a Dilma.

A CONTRAF/CUT demonstra novamente que subordina nossa campanha salarial à reeleição da Dilma. Não esperou nem o final do primeiro turno para propor um acordo rebaixado com os banqueiros.

Apesar dos lucros exorbitantes dos bancos, o acordo e as perdas salariais dos bancários a proposta  não chega aos dois dígitos.  Somente 8,5% de índice geral e 9% no piso. Nos metalúrgicos de São José dos Campos, onde as indústria vivem uma redução na produção, a maioria dos acordos fechados até agora ficaram no patamar de 10% .  A Petrobrás inclusive apresentou uma proposta superior, de  9,71%, e abono de, no mínimo, R$ 7668,00 . O aumento real é inferior ao do ano passado, onde não tínhamos o cenário eleitoral que nos possibilita conquistar mais.

Além de não garantir o combate às demissões, a proposta trata de forma genérica a questão do assédio moral com a inclusão do compromisso de que "o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho". O que isso significa concretamente? Nada. Apenas intenções.

Na questão de saúde e previdência nenhum avanço. Os funcionários incorporados continuam sem acesso a CASSI e na CEF os funcionários do REG/REPLAN continuam sendo descriminados pela CEF apesar das vitorias judiciais que tem obtidos. A questão de saúde e previdência é ainda mais grave porque sabemos que nos devemos sofrer ataques no próximo período que vão colocar em risco a solidariedade na questão da saúde e podem levar novos aumentos de contribuição.

Os bancos propõem também a compensação dos dias parados em até uma hora por dia, até o dia 31/10 para quem trabalha seis horas e até 07/11 para quem trabalha oito horas. Esta é uma clara postura de perseguição ao direito de greve. A nossa paralisação cumpriu os requisitos legais como o aviso prévio de 72 horas, o que torna esta compensação apenas mais uma das várias tentativas de desmoralizar nossas lutas e tentar diminuir a adesão à greve. Exigimos que um acordo tenha o abono completo dos dias parados.

Uma proposta, para ser aceita, tinha que ter avanços como um aumento de dois dígitos, garantia no emprego, concurso interno para comissionamentos,  plano de cargos e salários, isonomia e abono dos dias parados.

É possível conquistar mais


Não podemos permitir a repetição do roteiro dos últimos anos, em que a direção do Banco, em conjunto com o sindicato, decide quando termina a greve. Precisamos lotar a assembleia de segunda e mostrar que a maioria do banco não é composta por gerentes e administradores. Não podemos permitir que, mais uma vez, não conquistemos nossas reivindicações porque deixamos outros decidirem por nós. 

Podemos avançar mais, pela continuidade da GREVE

Coletivo Opinião Bancária

Contatos: coletivoopiniaobancaria@gmail.com