quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Ato na Cassi, por que participar !

Ato na Cassi nesta sexta, 17/08, por que participar !

Já enviei mensagem convocando os colegas para participar da manifestação, mas quero fazer algumas ponderações que acho importante para entendermos melhor a gravidade da situação.

De qualquer forma se o colega não ler até o final, peço que vá ao ato, afinal, mais do que um simples aumento na nossa contribuição o que está em jogo é a sobrevivência da Cassi como plano de Auto Gestão, ou seja, com valores razoáveis e cobertura maior do que os planos de mercado.

Todas as mudanças de estatuto apresentam armadilhas na sua redação, que geralmente não são divulgadas ou discutidas na categoria.

Exemplo 2007 - foi suprimido sorrateiramente o artigo 9 do estatuto: “A responsabilidade do déficit da Cassi é de responsabilidade do Banco do Brasil”. Também na época o Banco devia pra Cassi 565 milhões, pelo acordo pagou apenas 300 milhões parcelados. Nada disso chegou ao conhecimento da categoria, que aprovou uma proposta sem ter noção do seu verdadeiro teor.

Na proposta atual a situação é a mesma, tem pontos no acordo altamente prejudiciais aos funcionários que não são divulgados pelo banco em sua campanha de convencimento disfarçada de apresentação da proposta.

O que se propõe é muito maior do que um simples aumento da nossa contribuição, o que por si só já seria um grande motivo para nos mobilizarmos. 

Cobrança por dependente : Teremos um aumento brutal ao longo dos anos, ao atrelar o valor a cobrar por dependente a um percentual fixo do VRD do Cassi família, primeiro penaliza mais quem ganha os menores salários, segundo,  o reajuste  será pelo índice de aumento do mercado, ou seja, o mesmo do Cassi Família, que este ano foi superior a 17%. Ao longo do tempo a nossa contribuição para o plano terá reajuste sempre muito superior ao nosso reajuste salarial.

Limitação do custo em 7,5%: analisando o descompasso entre reajuste salarial e o valor pago a Cassi, fica óbvio que caixas, assistentes, analistas e gerência média logo atingirão o limite da contribuição. Portanto a relação de custeio que já foi  2 por 1,   para a maioria dos funcionários ficará em  4,5% por 7,5%, ou seja, o banco se desonera cada vez mais com o custeio, mas em contrapartida nos propõe aumentar cada vez mais o seu poder de decisão na nossa caixa de assistência.

Aumento da coparticipação: Somos uma categoria com altos índices de adoecimento, o aumento da coparticipação em até 100%, irá nos penalizar quando mais precisamos. Além de pagarmos 7,5% do nosso salário ao adoecermos teremos que arcar com maiores custos e lembrem-se aqui não há contrapartida do banco, ou seja, o banco que nos adoece cada vez mais joga nas nossas costas o custo do tratamento de algo que ele provocou.
Plano de mercado: já no seu artigo primeiro e depois em seu artigo 4, fica claro a intenção de tornar a Cassi um mero  plano de mercado com todas as consequências que conhecemos: aumentos abusivos, diminuição de coberturas, permite a criação de planos diferenciados, ou seja, plano Vip para os altos executivos, plano diferenciado para novos funcionários , enfim, acrescentara mais uma diferenciação entre funcionários.
Fim da Cassi : Com a proposta e a Resolução 23 da CGPAR o nosso plano não mais terá a entrada de novos funcionários, o que a médio prazo vai torna-lo insustentável. Já que com o envelhecimento dos atuais usuários o plano ficará cada vez mais caro. Se essa proposta for aprovada a forma de auto gestão está fadada a deixar de existir e como prevê os artigos 1º e 4} o caminho está aberto para a Cassi se tornar um mero plano de mercado, ou seja, reajustes muito maiores que a nossa remuneração e coberturas cada vez mais enxutas, jogando para o SUS os tratamentos mais caros.

Portanto meus caros(as), lembrem-se  “Jacaré parado vira bolsa”.

Para não virarmos “bolsa”, vamos fazer um pequeno esforço e comparecer massivamente no ato em frente a Cassi a partir das 08 hs do dia 17/08. Funcis de 6 participariam do ato e trabalhariam no período da tarde. Funcionários de 8 hs podem fazer no dia 6 hs e pagar as horas restante futuramente.

Sem mobilização o Banco vai transferir para nossas costas  o déficit e o custo de algo em que ele é o maior responsável, mesmo com o grande descompasso entre os altos lucros bancários e a nossa baixa remuneração.

Compartilhe esse email e todos ao ato no dia 17 !

Nelson Gonçalves da Silva
Delegado sindical
Membro do Conselho de Usuários da Cassi PR
Coletivo Opinião Bancária

sábado, 23 de junho de 2018

Vem pra luta. # A CASSI é nossa


Pelos eleitos na Cassi: 

Karen Simone D’Ávila, Ronaldo de Moraes Ferreira, Angelo Argondizzi e Leodete Sandra Cavalcanti Silva

Em resposta ao Boletim enviado em 20/06/18, pela Diretoria de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, é preciso esclarecer a realidade ao conjunto dos funcionários do Banco. Apesar de sermos representantes eleitos pelo funcionalismo, não temos como atingir todos os bancários como a direção do banco tem. Neste sentido, pedimos que os colegas nos ajudem a divulgar as informações abaixo:

1) É preciso desmontar a campanha de chantagem que o banco faz em relação aos associados. Se a CASSI fosse inviabilizada, o BB responderia a milhares de ações judiciais seja pelos associados ou pelos prestadores. Teria que fazer um provisionamento bilionário no seu balanço para pagamento destas ações e a imagem do banco sofreria um prejuízo ainda maior. O fantasma da intervenção da ANS faz parte do cenário de medo que o BB tenta montar para aprovar sua proposta, mesmo a direção sabendo que o primeiro a ser responsabilizado é o patrocinador. Esta afirmação não foi feita por nós, mas pela própria consultoria contratada pelo banco em apresentação feita aos conselheiros da CASSI. Queremos a resolução do problema, mas não aceitaremos chantagens.

2) O responsável pela situação da CASSI é o Banco do Brasil. Sua política, dos últimos anos, de achatamento salarial com pagamentos indiretos através de PLR, vale alimentação e refeição, PDG, dentre outros, diminui as contribuições na CASSI e PREVI. Os planos de aposentadorias, as reestruturações com descomissionamentos, além da não realização de concursos e novas contratações, são os principais responsáveis pela redução do custeio no plano de associados. O ritmo de trabalho e o assédio moral aumentam o adoecimento da categoria, fazendo com que os custos de utilização do plano sejam elevados.

3) O banco tem sido responsável por grande parte dos problemas de gestão da CASSI, seja por uma descontinuidade administrativa causada pela troca dos indicados várias vezes, seja por problemas em suas próprias diretorias, como é o caso dos investimentos em TI. É vergonhoso o banco fazer propaganda para aprovar o “memorando de entendimentos” dizendo que resolveria a questão financeira da CASSI e depois de um ano afirmar que o dinheiro não era suficiente. Lembramos que foi afirmado que o memorando resolveria o problema da CASSI até 2019.

4) Sobre a resolução da CGPAR, temos que esclarecer que não possui força de lei, portanto não faz exigência legal sobre a alteração do estatuto da CASSI. Mesmo se fizesse, a previsão para adequação é de 48 meses, a partir de 18 de janeiro de 2018. Por ser um ato interno do poder executivo, não existe nenhuma garantia que o novo governo mantenha sua vigência, além de já haver projeto de decreto legislativo que anula suas ações.

5) A cogestão não onera a CASSI, ao contrário, garante que as decisões atendam aos interesses dos associados e do patrocinador. O banco tem propagado informações acerca das indecisões na governança da CASSI como problema para andamento da gestão, porém não informa os números do total de decisões que foram solucionadas e a quantidade que se manteve sem decisão. Exigimos que isso seja informado aos associados!

6) Ao defender a criação de duas novas diretorias a serem entregues ao mercado e instituir o voto de minerva para o patrocinador, a proposta do BB não tem interesse de resolver um problema de gestão, pelo contrário, pretende entregar todo o poder ao banco e enfraquecer o poder dos associados, acabando com a paridade.

7) Importante afirmar que a proposta rompe com princípios da CASSI, pois penaliza quem ganha os menores salários e aposentadorias. Estes pagarão um percentual maior do salário por dependente.

Diante disso, lamentamos a decisão do banco de não fazer um debate com o conjunto do funcionalismo e suas entidades sobre sua proposta. Não queremos monólogos de apresentações impostas em reuniões com gestores.
Na condição de representantes eleitos, vamos manter nossa luta pela manutenção da solidariedade, paridade e contrário ao voto de minerva.

Vem Pra Luta! A Cassi é Nossa!
Apoio: Coletivo Opinião Bancária



Senado abre consulta pública sobre a venda do Aquífero Guarani


Já há algum tempo que se debate a respeito da tentativa de venda a investidores estrangeiros por parte do atual governo brasileiro do aquífero Guaraní – uma das maiores reservas de água do mundo, que, ao longo de seus 1 milhão e 200 mil quilômetros quadrados de extensão, abrange uma parte dos territórios do Uruguai, Argentina, Paraguai e principalmente do Brasil. 70 por cento de sua área encontra-se no subsolo da região centro-sudoeste do Brasil, em cerca de 840 mil quilômetros quadrados.

Por mais criminosa, absurda e corrupta que a proposta de abertura de tal tesouro nacional para investidores estrangeiros, o fato é que, de forma sorrateira e ardilosa o projeto de venda vai ganhando corpo. A consulta popular a respeito da possibilidade da criação de um mercado privado de águas, aberta recentemente pelo Senado, abre espaço para justamente tal transação.

O projeto de lei não explica com maiores detalhes a criação de tal mercado, e ao que tudo indica, até mesmo o recente (e obsceno) encontro entre Michel Temer e a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lucia – investigado e investigadora em amistoso jantar – tinham a negociata como pano de fundo.

Se a vontade popular e a soberania nacional fossem respeitadas no Brasil, a consulta seria, no entanto, uma boa notícia: até o fechamento dessa matéria, o resultado era acachapante, com 448 votos em apoio à lei, e mais de 46 mil contrários.

In:https://www.hypeness.com.br/2018/03/senado-abre-consulta-publica-sobre-venda-do-aquifero-guarani/?utm_source=facebook&utm_medium=hypeness

domingo, 3 de junho de 2018

Quem governa nossos governantes ou o Poder invísivel


Reproduzimos o texto abaixo publicado no Le Monde Diplomatique, importante para entender a crise brasileira. O título poderia ser , “ Quem governa nossos governantes ?” ou “ O poder invisível “



1 – O foco do poder não está na política, mas na economia. Quem comanda a sociedade é o complexo financeiro-empresarial com dimensões globais e conformações específicas locais.

2 – Os donos do poder não são os políticos. Estes são apenas instrumentos dos verdadeiros donos do poder.

3 – O verdadeiro exercício do poder é invisível. O que vemos, na verdade, é a construção planejada de uma narrativa fantasiosa com aparência de realidade para criar a sensação de participação consciente e cidadã dos que se informam pelos meios de comunicação tradicionais.

4 – Os grandes meios de comunicação não se constituem mais em órgãos de “imprensa”, ou seja, instituições autônomas, cujo objeto é a notícia, e que podem ser independentes ou, eventualmente, compradas ou cooptadas por interesses. Eles são, atualmente, grandes conglomerados econômicos que também compõem o complexo financeiro-empresarial que comanda o poder invisível. Portanto, participam do exercício invisível do poder utilizando seus recursos de formação de consciência e opinião.

5 – Os donos do poder não apoiam partidos ou políticos específicos. Sua tática é apoiar quem lhes convém e destruir quem lhes estorva. Isso muda de acordo com a conjuntura. O exercício real do poder não tem partido e sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro.

6 – O complexo financeiro-empresarial global pode apostar ora em Lula, ora em um político do PSDB, ora em Temer, ora em um aventureiro qualquer da política. E pode destruir qualquer um desses de acordo com sua conveniência.

7 – Por isso, o exercício do poder no campo subjetivo, responsabilidade da mídia corporativa, em um momento demoniza Lula, em outro Dilma, e logo depois Cunha, Temer, Aécio, etc. Tudo faz parte de um grande jogo estratégico com cuidadosas análises das condições objetivas e subjetivas da conjuntura.

8 – O complexo financeiro-empresarial não tem opção partidária, não veste nenhuma camisa na política, nem defende pessoas. Sua intenção é tornar as leis e a administração do país totalmente favoráveis para suas metas de maximização dos lucros.

9 – Assim, os donos do poder não querem um governo ou outro à toa: eles querem, na conjuntura atual, a reforma na previdência, o fim das leis trabalhistas, a manutenção do congelamento do orçamento primário, os cortes de gastos sociais para o serviço da dívida, as privatizações e o alívio dos tributos para os mais ricos.

10 – Se a conjuntura indicar que Temer não é o melhor para isso, não hesitarão em rifá-lo. A única coisa que não querem é que o povo brasileiro decida sobre o destino de seu país.

11 – Portanto, cada notícia é um lance no jogo. Cada escândalo é um movimento tático. Analisar a conjuntura não é ler notícia. É especular sobre a estratégia que justifica cada movimento tático do complexo financeiro-empresarial (do qual a mídia faz parte), para poder reagir também de maneira estratégica.

12 – A queda de Temer pode ser uma coisa boa. Mas é um movimento tático em uma estratégia mais ampla de quem comanda o poder. O que realmente importa é o que virá depois.

13 – Lembremo-nos: eles são mais espertos. Por isso estão no poder.
  

Maurício Abdalla é professor de filosofia na Universidade Federal do Espírito Santo



Nelson  Gonçalves da Silva
Delegado sindical
Coletivo Opinião Bancária


sábado, 12 de maio de 2018

A política do medo e a sobrevivência da Cassi


A redução do poder de compra dos nossos salários, a redução do quadro funcional e a informatização dos processos vieram para aumentar a lucratividade do Banco. O direito à saúde complementar é um direito do nosso contrato de trabalho, portanto, uma obrigação do BB. Qualquer empresa séria, calcularia o valor que precisaria aumentar no aporte à Cassi e separaria desse lucro que foi MUITO ampliado.

Os deficit recorrentes da Cassi preocupam muito todos os funcionários. A Cassi é um patrimônio construído há mais de 70 anos por nós. É um tema sensível, pois envolve a saúde de nossos familiares. Foi se apoiando nesse medo que temos de perder a Cassi, a Direção do Banco do Brasil teve a ousadia de apresentar a proposta do dia 24.04.2018.

A proposta joga a conta da ineficiência do Banco na gestão da Diretoria Financeira da Cassi para nós, os associados. Quebra a solidariedade, aumenta os gastos administrativos com a criação de mais diretorias, cria o voto de minerva, não se compromete a manter os novos funcionários no plano, nem de manter o pagamento de 60% da contribuição quando nos aposentarmos (direito que está em discussão desde a publicação da Resolução número 23 da CGPAR).



É um pacote de maldades tão grande, que precisaremos explicar ponto a ponto.

1) A proposta fere o princípio da solidariedade quando estabelece a cobrança por dependente. Para piorar, estabelece que o valor será uma montante fixo em R$. Evidente que R$ 144, 23 pesa muito mais para um escriturário que ganha menos de R$ 3.000,00 do que para um gerente-geral ou um executivo do BB. Para piorar ainda mais, diferencia os valores entre o pessoal da ativa e os aposentados. Isso significa o início da “desresponsabilização” do patrocinador em relação aos aposentados porque o banco não patrocinaria nenhum valor para os dependentes dos colegas aposentados.

2) Proposta do fim da gestão paritária. O BB propõe a criação da diretoria de “Produtos e Programas e Rede de Atendimento” que seria escolhida no mercado e seria preenchida por técnicos que atuam nos planos de saúde privados. Devem ser os excelentes técnicos que participaram da quebra de vários operadoras privadas no último período ou aqueles que estão propondo cobrar franquias nos planos de saúde como se a nossa saúde fosse equivalente a um automóvel. Nos Conselhos, o Banco teria o voto de minerva para desempatar votações. Nós realmente acreditamos que o patrocinador, que sempre fez a gestão financeira e nos levou a esse estado pré-falimentar, tem condições de decidir tudo no canetaço?

3) A pegadinha de transformar a nossa parte da contribuição extraordinária em eterna e desaparecer com a parte do Banco é a cereja do bolo de maldades. Mais uma vez, percebemos que o Memorando de Entendimento só serviu para nos trazer para uma situação bem pior. Naquela época o BB não se comprometeu com valor de contribuição percentual, mas com valores nominais que significariam os 1,5% necessários para manter o percentual contributivo de cada um. Só que na proposta atual o valor foi “esquecido” e a proposta de mudança estatutária é de “3% associados e 4,5 BB” para “4% associados e 4,5% BB”. Não é uma beleza para o patrocinador?

4) Nos preocupa também o que não está na proposta. Cadê nossas garantias contra a Resolução número 23 da CGPAR? Se os funcis novos não ingressarem na Cassi, o plano será cada vez mais velho e mais caro. A falência será certa. O Banco garante que continuará contribuindo com a Cassi para nós após a aposentadoria? Ou precisaremos pagar a nossa parte, a do Banco, a dos nossos dependentes e as coparticipações?
As entidades representativas, junto com o conjunto dos eleitos, devem se posicionar contrários a proposta e exigir que o banco a retire imediatamente. Ao mesmo tempo as entidades devem convocar assembleias para organizar a base para garantir a solidariedade, paridade e manutenção da obrigação de financiamento do banco em relação a nossa saúde tanto dos ativos como dos aposentados. No caso da CONTRAF/CUT, o Congresso dos Funcionários deve aprovar que a questão da CASSI seja um dos centros da campanha salarial.

Fonte:


O mundo do trabalho na tela: 33 filmes necessários



Lista 33 filmes que tratam da temática do mundo do trabalho


























1. Eu, Daniel Blake (2016), Ken Loach
https://www.youtube.com/watch?v=ob_uqy1aouk

2. As sufragistas (2015), Sara Gavron
https://www.youtube.com/watch?v=e88IJJv7PLQ

3. Que horas ela volta? (2015), Anna Muylaert.
https://www.youtube.com/watch?v=Dffs46VCJ_g

4. O capital (2012), Costa-Gravas
https://www.youtube.com/watch?v=xL8hXYGg8mA

5. Biutuful (2010), Alejandro González
https://www.youtube.com/watch?v=kuX9wv3W8YI

6. O emprego (2009), S. Grasso
https://www.youtube.com/watch?v=cc-3ppKPvjo

7. China Blue (2008), Micha Peled
https://www.youtube.com/watch?v=nAfk3VH32Ck

8. Peões (2004), Eduardo Coutinho
http://www.youtube.com/watch?v=JEde0T13kF8

9. Pão e Rosas (2000), Ken Loach
https://www.youtube.com/watch?v=J2lkeGOC-ZE

10. Segunda-feira ao Sol (2002), Fernando Aranoa (trailer)
https://www.youtube.com/watch?v=EW4LmdSlzJw

11. Mundo Grua (1999), Pablo Tapeiro
https://www.youtube.com/watch?v=g_xpnYtJhd0

12. Os carvoeiros (1999), Nigel Noble
https://www.youtube.com/watch?v=tSxVEI5RHmI

13. Germinal (1993), Claude Berri
https://www.youtube.com/watch?v=XFs0LCnW-lM

14. Daens: Um Grito de Justiça (1992), Stijn Coninx
http://vimeo.com/46428638
http://vimeo.com/46316968

15. Rosalie vai às compras,(1989), Percy Adlon
https://www.youtube.com/watch?v=YSNsEgyFZuE

16. Terra para Rose (1987), Tetê Moraes
http://www.youtube.com/watch?v=tbP6Ffo-sMM

17. O homem que virou suco (1980), João Batista de Andrade.
https://www.youtube.com/watch?v=FF70tq8QSS4

18. ABC da Greve (1979/1980), Leon Hirszman
https://www.youtube.com/watch?v=2hhFk0cml6Y

19. Norma Rae (1979), Martin Ritt (Trailer)
https://www.youtube.com/watch?v=45CX8W9peTs

20. Braços cruzados, máquinas paradas (1979), Sérgio Toledo e Roberto Gervitz.

https://www.youtube.com/watch?v=X5xF8X2k9hE

21. Vivendo os tombos – Carvoeiros (1977), Dileny Campos
https://www.youtube.com/watch?v=x6GKuWwpZuI

22. A classe operária vai ao paraíso (1971), Elio Petri (trecho)
https://www.youtube.com/watch?v=F82QEN5ArP8

23. São Paulo, Sociedade Anônima (1965) Luís Sérgio Person
https://www.youtube.com/watch?v=ns-LPKhz_AE

24. Sindicato de Ladrões (1954), Elia Kazan (trecho)
https://www.youtube.com/watch?v=S5nHyl8Y7kE

25. Umberto D (1952), Vittorio De Sica
https://www.youtube.com/watch?v=npqZnCwfTuw

26. Ladrões de bicicleta (1948), Vittorio De Sica
https://www.youtube.com/watch?v=eWoU0eG5Czg

27. La terra trema (1947) Luchino Visconti
https://www.youtube.com/watch?v=VsX6VjhiM0c

28. Como era verde meu vale (1941), John Ford
http://www.youtube.com/watch?v=3jIB_FIv0Kg

29. As vinhas da Ira (1940), John Ford (TRAILER)
https://www.youtube.com/watch?v=iDrQbrGVKUs

30. Tempos Modernos (1936), C. Chaplin
https://www.youtube.com/watch?v=4tQEorfYEiE

31. A greve (1924), Sergei Eisenstein
https://www.youtube.com/watch?v=uLiNKaUp0AA

32. Série Damnation, Netflix, tem uma única temporada, mas é realmente boa.
https://youtu.be/n7yW7h0YkPI

33. O Jovem Marx.
https://youtu.be/2M5vo2n6G7Y

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Jacaré parado vira bolsa - Campanha salarial 2018


Colega,
                                                                                                                                                  
Vamos falar de campanha salarial ?

Este ano ela vai ser duríssima, sabe por quê ?

Sabe a 13ª cesta que dá uma turbinada na ceia de natal ou banca o leitãozinho de final de ano, pois é ela pode acabar.

O abono de cinco dias, sabe aquele feriado na quinta, que a gente emenda na sexta com um abono, para visitar parentes e amigos, fazer aquele churrasco sem culpa, enfim desligar um pouco a cabeça, pois é ele pode acabar.

 Lembra daqueles aumentos reais de 1%, 1,5%, que a gente reclamava tanto, pois é, o que você acha de receber um “reajuste” abaixo da inflação, com um abono “cala a boca”, que não incorpora no salário, nem na aposentadoria e piora ainda mais a situação da Cassi.  Essa perspectiva é bem real, aumento real pode acabar.

 Lembre-se, por conta da nova reforma trabalhista, que muitos colegas apoiaram, nada está garantido. O acordado agora prevalece sobre o legislado.

O que isto significa ?  Tudo está sob negociação, nenhum direito está garantido.

Pois é colega, lembrando um ditado da sabedoria popular : “jacaré parado vira bolsa”.




Bom eu não quero virar bolsa e você ?

Compartilhe com seus colegas, manter nossos direitos vai depender da nossa luta.

Nelson Gonçalves da Silva
Delegado sindical
Coletivo Oposição Bancária de Curitiba

Reforma trabalhista e seus impactos no mercado de trabalho


A chegada de Temer ao poder foi articulada pela elite empresarial, banqueiros, agronegócio e empresários de vários ramos, nacionais e internacionais. Uma das exigências, a flexibilização das leis do trabalho foi seguida a risca pelo novo governo. Maquiada como “Modernização da CLT” e prometendo gerar mais empregos, foi aprovada por um congresso corrupto, em sua maioria comprados pelos reais donos do poder.

Elogiada por empresários e a grande mídia, criticada por trabalhadores, sindicalistas e especialistas em direito do trabalho, a reforma trabalhista promove um verdadeiro desmonte na legislação que garantia o mínimo de segurança, salubridade e estabilidade ao trabalhador. A nova legislação atende às demandas do  mercado, que quer demitir a baixíssimos custos, contratar de forma cada vez mais barata e diminuir o papel dos sindicatos na organização dos trabalhadores.

A reforma implica em mudanças estruturais na relação de trabalho, institui a terceirização ilimitada, cria o trabalho intermitente que permite a contratação de funcionários sem horários fixos, sem garantir renda futura, permite que contratos individuais entre patrões e empregados passem a valer mais do que as convenções e os acordos coletivos das categorias.

Neste novo formato, o risco do trabalhador não ter contribuição previdenciária e de ficar desprotegido em caso de acidente é alto. Com certeza veremos o que já acontece em outros países que adotaram reformas similares, o aumento do adoecimento por fatores psicossociais, por insegurança, stress, medo, falta da renda, perda de vínculo com os demais trabalhadores e a estigmatização de ser permanentemente um trabalhador precarizado.

Essa nova condição de trabalho, fará com que a massa salarial na sociedade caia abruptamente, caindo a massa salarial cai o poder de compra e  no Brasil o consumo interno é parte importante da nossa economia. Podemos ter um aumento no número de postos de trabalho, mas esses necessariamente, serão postos precários e com baixa remuneração.

A reforma trabalhista em conjunto com outras medidas tomadas por esse governo ilegítimo, como o congelamento dos investimentos na saúde e educação, transforma-se em um poderoso instrumento de transferência de renda dos setores mais empobrecidos para as camadas mais ricas da nossa sociedade. Aumentando ainda mais a desigualdade social e agravando problemas crônicos num país historicamente já tão desigual.

Nelson Gonçalves da Silva
Delgado Sindical
Coletivo Oposição Bancária de Curitiba