quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Bancários de Curitiba,





Precisamos chamar um ato para o dia 12/09, paralisar os grandes Centros e Agências centrais por uma ou duas horas. Convoco os delegados do BB e CEF para pressionarmos a direção do sindicato a assumir este ato e a liberação dos delegados sindicais dia 11 para prepara-lo. Vamos fazer desta uma campanha salarial de verdade, a questão é que para ser vitoriosa esta luta teremos que passar por cima das direções governistas.

Reproduzo abaixo o texto da Juliana Donato do MNOB SP, é necessário que a base dos bancários passe por cima das direções governistas e faça uma campanha salarial que nos traga conquistas reais.

Aproveitar as Eleições para Garantir Conquistas nas Campanhas Salariais

Os principais batalhões da classe trabalhadora, bancários, metalúrgicos, trabalhadores do correio e petroleiros, têm campanha salarial no segundo semestre. A incerteza do cenário eleitoral -que não garante a reeleição de Dilma- abre grandes oportunidades para as categorias conseguirem conquistas importantes. Mas com as direções governistas (que são maioria dessas categorias) vão lutar á morte para que não haja greves fortes nem unificação destas categorias. A última coisa que a CUT e as centrais aliadas desejam é uma onda de lutas antes da finalização das eleições. Greve, quando não tem jeito, que seja bem curtinha e sobre controle dos sindicatos.

Mas os trabalhadores sentem que a situação está cada vez pior e sabem que não podem esperar que o governo resolva seus problemas. Por isto as direções governista terão muitos problemas para impor sua política.

Em bancários a burocracia já foi obrigada a aceitar o dia 11 como Dia Nacional de Luta na CEF por isonomia. No BB a reunião de delegados sindicais de SP, aprovou para o dia 12 paralisação de uma hora nos prédios do centro, com um ato conjunto e liberação dos delegados sindicais dia 11 para preparar o ato. Há também o indicativo de inicio da greve dos correios para o dia 17. Os companheiros petroleiros já entregaram sua pauta de reivindicação para a Petrobrás. Não há dúvida: vai haver luta no segundo semestre.

A questão é que para ser vitoriosa estas luta terão que passar por cima das direções governistas e se unificar. Houve um mportante exemplo no primeiro semestres. Os garis do RJ passaram por cima do seu sindicato, aproveitaram o momento do carnaval e conquistaram uma importante vitórias. Já os trabalhadores da SUAPE fizeram o mesmo no segundo semestre.

Neste sentido lutaremos na base para implementar a resolução da coordenação nacional da conlutas que chama a unificação das campanhas salariais. “Devemos construir um plano de lutas e mobilizações nesse segundo semestre, buscando unificar os calendários de mobilização das categorias e realizar manifestações unitárias nas regiões. “

Só assim, com a base assumindo o controle das campanhas, poderemos ter vitórias expressivas. Nós, da oposição bancária de SP, vamos jogar nossos esforços para que isso aconteça.


Juliana Donato -Oposição Bancária de SP/MNOB/CSP-CONLUTAS

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