terça-feira, 8 de outubro de 2013

Agora é para valer, fazer diferente e avançar na GREVE

Por conta de uma futura crise, a partir de 2012 os bancos implantam uma política agressiva contra o funcionalismo. Os privados via sobrecarga de trabalho, demissões e aumento da rotatividade. Nos públicos,principalmente no BB, via reestruturações que acabam desestruturando á  vida de vários colegas e prepararam vários setores do banco para uma futura terceirização.

No fim de janeiro foi implantado unilateralmente o plano de cargos e funções, que de imediato representou a perda salarial do havíamos conquistado em uma década. E a longo prazo trará maiores perdas em nossas carreiras. Junto com o plano de cargos e funções reativaram as famigeradas CCVs, uma forma “malandra” de diminuir o passivo trabalhista nas costas do  trabalhadores. E o que falar da Gedip, onde o funcionário dividi os riscos do negócio com o banqueiro, com certeza esta deve ser uma medida que não tem amparo legal e cabe a nós pressionar nossas direções sindicais a acabar com este absurdo.

Diante do quadro atual, em que os bancos em nome da busca pelo “índice de eficiência” ou do “mais por menos”, tão decantados pelos novos executivos  pagos a peso de ouro para implanta-las, só nos resta a reação. E de que armas dispomos ? Nossa consciência e disposição de luta, precisamos fazer desta uma GREVE forte. Precisamos deixar claro que não voltaremos ao trabalho sem:

*Aumento decente, de acordo com os altos lucros dos bancos,

*Piso do Diese;

*Fim da Gedip;

*Isonomia salarial e de direitos;

*Plano de cargos e salários;

*Volta das substituições;

*BB 100% estatatal;

*Abono dos dias parados,

*Reversão para falta greve e restituição dos valores descontados por conta da paralisação do dia 30/08.

Outra questão importante nesta campanha, precisamos tirar o governo de trás da Fenaban. Nós sabemos que quem nomeia a diretoria do BB e CEF é o governo, quem traça as políticas gerais e cobra resultados é o governo e o ministério da Fazenda. Nós somos funcionários concursados do Banco do Brasil, não somos funcionários da Fenaban. Portanto o governo não pode terceirizar a Fenaban a definição do índice de reajuste que teremos.

Um governo que eleito com o voto dos trabalhadores, hoje nos dá as costas, muito mais preocupado com a campanha eleitoral de 2014. Mais preocupado em agradar os grandes financiadores de campanha, como empreiteiros e banqueiros, agradar a grande mídia do que atender as demandas da classe trabalhadora.

Por 11 anos a Contraf CUT fez malabarismos para manter o governo atrás do escudo da Fenaban, mas agora é a hora. Como diz na musica do Vandré “Quem sabe faz a fora, não espera acontecer.” Vamos fazer desta uma campanha salarial diferente e cobrar do governo uma posição, afinal de que lado eles estão ao lado do patrão ou ao lado do bancário, do trabalhador.

Como avançar na GREVE:

Nosso movimento tem que crescer a partir da adesão dos colegas que estão trabalhando  nas contingências, shopings e prédios comerciais. O trabalho agora é de convencimento, vamos contatar aqueles com que temos maior intimidade e fazê-los entender que numa greve forte não existe a possibilidade de retaliação já que é grande o número de funcis a que aderiram a greve.

Também não podemos aceitar pressão dos gestores, nestes casos denuncie ao sindicato, isto é prática ilegal, anti-sindical. Para finalizar, vamos fortalecer nosso movimento a partir do convencimento dos nossos colegas que ainda não aderiram a greve. Telefone, mande um email, um recado no face. Agora é prá valer.



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