
No
fim de janeiro foi implantado unilateralmente o plano de cargos e funções, que
de imediato representou a perda salarial do havíamos conquistado em uma década.
E a longo prazo trará maiores perdas em nossas carreiras. Junto com o plano de
cargos e funções reativaram as famigeradas CCVs, uma forma “malandra” de
diminuir o passivo trabalhista nas costas do trabalhadores. E o que falar da Gedip, onde o
funcionário dividi os riscos do negócio com o banqueiro, com certeza esta deve
ser uma medida que não tem amparo legal e cabe a nós pressionar nossas direções
sindicais a acabar com este absurdo.
Diante
do quadro atual, em que os bancos em nome da busca pelo “índice de eficiência”
ou do “mais por menos”, tão decantados pelos novos executivos pagos a peso de ouro para implanta-las, só nos
resta a reação. E de que armas dispomos ? Nossa consciência e disposição de
luta, precisamos fazer desta uma GREVE forte. Precisamos deixar claro que não
voltaremos ao trabalho sem:
*Aumento
decente, de acordo com os altos lucros dos bancos,
*Piso
do Diese;
*Fim
da Gedip;
*Isonomia
salarial e de direitos;
*Plano
de cargos e salários;
*Volta
das substituições;
*BB
100% estatatal;
*Abono
dos dias parados,
*Reversão
para falta greve e restituição dos valores descontados por conta da paralisação
do dia 30/08.
Outra
questão importante nesta campanha, precisamos tirar o governo de trás da
Fenaban. Nós sabemos que quem nomeia a diretoria do BB e CEF é o governo, quem
traça as políticas gerais e cobra resultados é o governo e o ministério da
Fazenda. Nós somos funcionários concursados do Banco do Brasil, não somos
funcionários da Fenaban. Portanto o governo não pode terceirizar a Fenaban a
definição do índice de reajuste que teremos.
Um
governo que eleito com o voto dos trabalhadores, hoje nos dá as costas, muito
mais preocupado com a campanha eleitoral de 2014. Mais preocupado em agradar os
grandes financiadores de campanha, como empreiteiros e banqueiros, agradar a
grande mídia do que atender as demandas da classe trabalhadora.
Por
11 anos a Contraf CUT fez malabarismos para manter o governo atrás do escudo da
Fenaban, mas agora é a hora. Como diz na musica do Vandré “Quem sabe faz a
fora, não espera acontecer.” Vamos fazer desta uma campanha salarial diferente e
cobrar do governo uma posição, afinal de que lado eles estão ao lado do patrão
ou ao lado do bancário, do trabalhador.
Como
avançar na GREVE:
Nosso
movimento tem que crescer a partir da adesão dos colegas que estão
trabalhando nas contingências, shopings
e prédios comerciais. O trabalho agora é de convencimento, vamos contatar
aqueles com que temos maior intimidade e fazê-los entender que numa greve forte
não existe a possibilidade de retaliação já que é grande o número de funcis a que
aderiram a greve.
Também
não podemos aceitar pressão dos gestores, nestes casos denuncie ao sindicato,
isto é prática ilegal, anti-sindical. Para finalizar, vamos fortalecer nosso
movimento a partir do convencimento dos nossos colegas que ainda não aderiram a
greve. Telefone, mande um email, um recado no face. Agora é prá valer.
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