
A greve bancária que chega na terceira semana e vem demonstrando sua força com um índice superior de paralisação do que no último ano. A radicalidade tem se demonstrado em piquetaços que fecham completamente os prédios, onde nem o primeiro gestor ou terceirizados entram para trabalhar. Foi assim nos prédios do BB da Super, Complexo São João, Verbo Divino, Libero Badaró, GEPES e COMPE. Na Verbo, nem os carros fortes conseguiram pegar ou entregar dinheiro no dia. Na CEF o prédio da Sé, REROP e Brás tiveram atividades que fecharam os prédios. Na ultima sexta foi a vez do Bradesco Santa Cecília, onde trabalham mais de 2000 bancários. Nesse dia nem terceirizados, administradores ou funcionários entram no prédio. O Bradesco, demonstrando que o problema não é dinheiro, utilizou helicópteros para colocar alguns gerentes dentro do prédio.
A greve só pode acabar se as principais reivindicações da categoria forem atendidas. Por isso continuamos afirmando que essa greve não pode acabar sem um aumento descente, sem o piso do DIEESE, isonomia de direitos, jornada de seis horas sem redução salarial, sem o abono dos dias parados e sem o BB voltar atrás da terceirização da área meio. Na segunda vamos todos a assembleia, às 17 horas, na quadra para rejeitar a proposta dos banqueiros e continuar a greve. Você pode achar que não, mas sua presença faz toda a diferença!
Fortalecer e Ampliar a Greve
No sentido de forçar o governo e banqueiros a atender as nossas principais demandas, é necessário inviabilizar os funcionamento dos departamentos centrais dos principais bancos do país e ampliar a paralisação da rede de agências. Para isso devemos acabar com a prática que permite gestores e terceirizados entrarem nas unidades em greve. Em vários lugares existem listas de contingencias e em alguns deles chega ao absurdo: no prédio do BB da XV de novembro, por exemplo, a metade do prédio esta na lista de contingencia! No Bradesco Santa Cecília havia um acordo entre diretoria do banco e sindicato de que mais de 60 bancários entrariam para trabalhar, além dos terceirizados. Esta situação permite que os bancos continuem operando durante a greve. A postura da diretoria do sindicato precisa mudar. Nenhum bancário ou terceirizado trabalhando dentro dos locais em greve! Também precisamos ampliar o numero de dependências paradas em São Paulo, pois em relação ao quadro nacional um dos menores percentuais de paralisação é o de São Paulo.
Governo Dilma não pode se esconder na mesa única da FENABAN
Dois dos cinco bancos que compõem a mesa da FENABAN são controlados pelo governo federal. Além disso, toda a regulamentação do sistema financeiro é feita pelo governo federal. Nesse sentido, Dilma tem uma grande responsabilidade: pode resolver a greve pressionando a FENABAN a atender as reivindicações dos bancários. No caso do BB e CEF precisa fazer com que os bancos atendam a nossa pauta especifica, além de mandar parar imediatamente com as práticas antissindicais do BB e CEF. Os dois bancos tem recorrido aos interditos para tentar cercear o direito a greve. No caso do BB, até os diretores e delegados sindicais então proibidos de conversar com os colegas nas contingencias, onde vários colegas foram levados de forma ilegal para trabalhar durante a greve. Exigimos que o BB e a CEF deem um basta a suas práticas antissindicais.
Oposição Bancária SP/MNOB/CSP-CONLUTAS
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