segunda-feira, 8 de julho de 2013

11 de julho é dia de greves, paralisações e manifestações


O Brasil está sendo sacudido por manifestações de rua. O povo, com a juventude à frente, está cobrando dos governantes solução para as mazelas que afligem a vida de todos: além do transporte, saúde, educação, moradia, inflação, violência policial, corrupção, entre muitas outras.

A classe trabalhadora brasileira precisa ocupar seu lugar nessa luta, de forma organizada e em defesa de suas reivindicações. Precisamos, com nossa ação, fortalecer as manifestações, agregando a elas nossas bandeiras.

O dia 11 de julho foi definido pela CSP-Conlutas e demais centrais sindicais como um dia de greves, paralisações e manifestações de rua, para cobrar do governo e dos patrões: redução do preço e melhoria da qualidade do transporte público; mais investimento em saúde e educação; fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias; redução da jornada de trabalho  entre outras.

A essas reivindicações, obviamente, agregamos outras, sensíveis à categoria bancária como: reposição integral das perdas salariais; isonomia; estabilidade no emprego; PLR linear dos lucros dos bancos; jornada de 6 horas para todos os bancários, sem redução salarial; fim dos correspondentes bancários e de todas as formas de terceirização; fim do assédio moral e das metas abusivas.

Longa jornada

Este dia de luta e estas bandeiras implicam em um passo importante no sentido de nossa categoria entrar na luta. No entanto, é apenas um primeiro passo. Nenhuma dessas mudanças será feita sem muita luta, pois não fazem parte do modelo econômico aplicado no país pelo governo Dilma (e reproduzido nos estados e municípios pelos governadores e prefeitos).

Enquanto os governos do PT e do PSDB continuarem dando prioridade ao pagamento das dívidas interna e externa, beneficiando apenas banqueiros e especuladores, e enquanto não reverterem as privatizações, recuperando o patrimônio público que foi e vem sendo entregue às grandes empresas a preço de banana, não haverá recursos para investir naquilo que realmente melhora a vida do povo: educação, saúde, transporte e moradia digna.


Por isso é importante entender que nossa luta está apenas no começo. Que o dia 11 seja prenúncio de uma jornada duradoura e que só termine quando mudarmos o país!

Na Trincheira 262  in SEEB Bauru
03/07/2013

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