
O Brasil está sendo sacudido por manifestações de rua. O povo, com a juventude à frente, está cobrando dos governantes solução para as mazelas que afligem a vida de todos: além do transporte, saúde, educação, moradia, inflação, violência policial, corrupção, entre muitas outras.
A classe trabalhadora
brasileira precisa ocupar seu lugar nessa luta, de forma organizada e em defesa
de suas reivindicações. Precisamos, com nossa ação, fortalecer as
manifestações, agregando a elas nossas bandeiras.
O dia 11 de julho foi
definido pela CSP-Conlutas e demais centrais sindicais como um dia de greves,
paralisações e manifestações de rua, para cobrar do governo e dos patrões:
redução do preço e melhoria da qualidade do transporte público; mais
investimento em saúde e educação; fim do fator previdenciário e aumento das
aposentadorias; redução da jornada de trabalho
entre outras.
A essas reivindicações,
obviamente, agregamos outras, sensíveis à categoria bancária como: reposição
integral das perdas salariais; isonomia; estabilidade no emprego; PLR linear
dos lucros dos bancos; jornada de 6 horas para todos os bancários, sem redução
salarial; fim dos correspondentes bancários e de todas as formas de
terceirização; fim do assédio moral e das metas abusivas.
Longa
jornada
Este dia de luta e
estas bandeiras implicam em um passo importante no sentido de nossa categoria
entrar na luta. No entanto, é apenas um primeiro passo. Nenhuma dessas mudanças
será feita sem muita luta, pois não fazem parte do modelo econômico aplicado no
país pelo governo Dilma (e reproduzido nos estados e municípios pelos
governadores e prefeitos).
Enquanto os governos do
PT e do PSDB continuarem dando prioridade ao pagamento das dívidas interna e
externa, beneficiando apenas banqueiros e especuladores, e enquanto não
reverterem as privatizações, recuperando o patrimônio público que foi e vem
sendo entregue às grandes empresas a preço de banana, não haverá recursos para
investir naquilo que realmente melhora a vida do povo: educação, saúde,
transporte e moradia digna.
Por isso é importante
entender que nossa luta está apenas no começo. Que o dia 11 seja prenúncio de
uma jornada duradoura e que só termine quando mudarmos o país!
Na Trincheira 262 in SEEB Bauru
03/07/2013
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