Milhares de trabalhadores vão parar no dia 11 e vão para as ruas. Depois de grandes mobilizações, com milhões nas ruas, equivalente às do movimento pelas Diretas Já e pelo Fora Collor, chegou o momento da classe trabalhadora demonstrar que forçar a redução das passagens do transporte coletivo, suspender o aumento do Pedágio, arquivar a PEC 37 e a Cura Gay foi somente o começo. Com este objetivo, todas as centrais sindicais do país estão convocando os trabalhadores das principais categorias para um dia de greves e mobilizações no dia 11/07, para deixar claro aos governantes que não estão dispostos a esperar mais para que tenham atendidas suas reivindicações.
Os metalúrgicos de SP, ABC, São José dos Campos, Campinas e outras regiões, a construção civil, os metroviários, os petroleiros de Santos e de Paulínia, dentre outras categorias, vão parar no dia 11 exigindo o fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias, mais investimentos na saúde e educação públicas, redução do preço e melhoria da qualidade dos transportes coletivos, redução de jornada de trabalho sem redução dos salários, fim dos leilões das reservas de petróleo, fim do PL 4330 (das terceirizações), reforma agrária.
Os bancários não podem ficar de fora deste processo! Precisamos aproveitar este momento para antecipar nossa campanha salarial, colocando já em pauta questões como a reposição das perdas salariais e a jornada de 6 horas sem redução de salários. Temos agora um novo problema: o BB acaba de voltar atrás em relação a uma das promessas feitas quando anunciou o novo Plano de Funções. Neste momento, há uma reestruturação na GERAT que obriga todos os comissionados a aderirem ao novo plano, ou seja, todos serão obrigados a reduzir a jornada com redução de salários. Hoje é na GERAT. Amanhã poderão ser outros setores. É necessário reagir antes que isso aconteça! Por isso, a reestruturação da GERAT será também uma pauta importante da nossa mobilização no dia 11.
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