Como
publicado no Blog Delegados Sindicais do BB Curitiba, em 14/07/13, amanhã ocorrerá
uma reunião de emergência da Contraf CUT
com a direção do Banco do Brasil . Na pauta, reestruturação da DIRAO/GERAT e nova GDP.
No seu comunicado a Contraf CUT destaca:
“ O funcionalismo deve se preparar para a maior
mobilização dos últimos anos pelo conjunto de ataques que vem sofrendo por
parte dessa direção do banco".
Analisando nossas últimas campanhas salariais e
a postura dos sindicatos dos bancários filiados a Contraf, levando em conta a
implantação do plano de cargos e salários, a conclusão que se chega, não pode
ser outra.
Primeiro, não devemos esperar nenhum resultado favorável
aos bancários nesta reunião. O Banco simplesmente não negocia nada e nossos “representantes”
saem da mesa com alguma proposta pífia ou pior, com promessas de alteração futura
que nunca virá.
Segundo, preparar- nos para uma grande
mobilização, como a Contraf destaca. Para você mobilizar uma categoria, precisa
de um bom trabalho de base. Mas para isso é preciso que a base dos bancários
confie nas lideranças de seus sindicatos. Quem convive no dia a dia dos
bancários, sabe que hoje, há um descrédito total nas direções Cutistas.
E isso com a devida razão por que elas tem sido
mais governistas do que classistas. Os bancários sabem que o responsável pelos desmandos
da atual direção do Banco é o governo. Mas a Contraf não se posiciona contra as
diretrizes, pelo contrário, manipula os bancários tentando jogar a culpa
somente na direção do BB.
Para ilustrar veja
como finaliza o comunicado da Contraf:
“A Contraf e
as entidades sindicais se reunirão com o banco para ouvir as explicações da
empresa e para questionar as mudanças. Precisamos de muito envolvimento do
conjunto do funcionalismo na campanha 2013 porque o banco segue piorando as
condições de trabalho e desrespeitando o funcionalismo, que deveria ser tratado
com o respeito que merece por lutar diariamente para ajudar o povo brasileiro
como um banco público e não consegue devido
às ordens e diretrizes que vêm da direção geral.”
Quem nomeia a direção do banco e quem traça o
papel que o mesmo vai desempenhar no país ? Quem tirou do Banco o caráter
público e o torna cada vez mais um banco de varejo? Como confiar numa direção
que nos chama para a luta escondendo qual é o verdadeiro inimigo?
Portanto, se querem mobilização, terão que
tirar o governo detrás da FENABAN e enfrentá-lo. Afinal se elegeram com o voto dos
trabalhadores, dos bancários, mas governam para os banqueiros e rentistas.
Para finalizar vamos aguardar o resultado da
reunião de emergência, e veremos que esta história já vimos antes.
Leia o comunicado:
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