Maycon
Freitas, o entrevistado das Páginas Amarelas da Veja desta semana, como
“representante” dos manifestantes da onda de protestos que tomou as ruas,
presta serviços como dublê a Rede Globo de Televisão.
A
Veja, é claro, nem se importou que Maycon tenha quase o dobro da idade da
maioria dos manifestantes, mas o transformou num grande ativista cibernético.
Apresentado
como “a voz que emergiu das ruas”, Maycon é apresentado como líder de uma
comunidade no Facebook , a União Contra
a Corrupção, onde se publica ou republica coisas como essa imagem aí abaixo:
Dizendo que os médicos cubanos (cadê?) são
guerrilheiros disfarçados e que um golpe comunista está em marcha. É mentira, a
página é mantida por Marcello Cristiano Reis, um advogado paulista.
Se
tivesse ido olhar o perfil de Maycon no Facebook veria que, antes de virar
“celebridade”, suas últimas postagens foram em janeiro, com pérolas do tipo:
“Mulher
que diz que homem é tudo igual. É porque nunca soube fazer a diferença na vida
de um.”
ou…
“No
carnaval as mina pira, em novembro as mina ”pari”. “No carnaval os mano come,
em novembro os mano some.”
O link http://www.youtube.com/watch?v=dM8PpWXxixE acessa um vídeo esclarecedor sobre esta figura. Antes,
em 2002, a vida estava boa para Maycon, como você pode ver nas fotos do líder
de massas em Cancún, no México, num turismo “padrão FIFA” de deixar a gente com
inveja. Como está sofrendo o revoltado Maycon!
Ah,
essa internet…Ah,
essa Veja…
Nenhum comentário:
Postar um comentário