domingo, 14 de julho de 2013

Negociação com BB, dia 16, discute mudança na DIRAO e nova GDP


(Infelizmente não podemos criar grandes expectativas, já que às negociações entre a Contraf CUT e o Banco geralmente não resultam em nenhuma mudança digna de nota, muito pela postura pouco  “combativa” da comissão de negociação da Contraf)

10.07.13 - A pedido da Contraf-CUT, foi marcada reunião de emergência com a direção do Banco do Brasil na terça-feira 16, em Brasília, para discutir dois temas graves e relevantes para o conjunto do funcionalismo: a reestruturação da Dirao/Gerat, que está atingindo centenas de bancários, e a nova GDP, que segundo boletim interno com entrevista do vice-presidente e do diretor da Dipes passa a incluir o resultado de metas individuais na avaliação de desempenho, mudando completamente a lógica que vigorava até então.

O funcionalismo deve se preparar para a maior mobilização dos últimos anos pelo conjunto de ataques que vem sofrendo por parte dessa direção do banco".

Primeiro foi o novo plano de funções alterando unilateralmente o direito e a remuneração dos bancários. Depois as seguidas reestruturações prejudicando milhares de funcionários com aumento da terceirização, como a recente mudança na Dirao.

O banco mexeu nas regras da PLR módulo bônus em 2012 também de forma unilateral, mudando na rede o modelo ATB para o Sinergia, que não respeita minimamente acordos de trabalho mensuráveis semestralmente para as dependências do banco.

E agora estabelece uma avaliação de desempenho baseada em cumprimento de metas individuais e abre perspectivas para o aumento do descomissionamento para o maior segmento de funcionários com funções, pois hoje temos cerca de 60 mil bancários que ficarão à mercê de seus gestores imediatos.

A Contraf e as entidades sindicais se reunirão com o banco para ouvir as explicações da empresa e para questionar as mudanças. Precisamos de muito envolvimento do conjunto do funcionalismo na campanha 2013 porque o banco segue piorando as condições de trabalho e desrespeitando o funcionalismo, que deveria ser tratado com o respeito que merece por lutar diariamente para ajudar o povo brasileiro como um banco público e não consegue devido às ordens e diretrizes que vêm da direção geral.

Fonte: Contraf-CUT



Nenhum comentário:

Postar um comentário