sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Segunda-feira (26/08) começa nova rodada de negociação com a Fenaban 23/08/2013

SEEB-BA – 23/08/2013 – 18:28

As cláusulas econômicas da campanha salarial, como remuneração e PLR, começam a ser discutidas na terceira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que acontece nesta segunda e terça-feira (26 e 27/8), em São Paulo. A expectativa é muito grande para o encontro já que até o momento, os bancos trataram com descaso e rejeitaram todas as reivindicações da categoria sobre saúde, condições de trabalho, segurança, emprego e igualdade de oportunidade.

Os bancários de todo o país estão indignados com a postura intransigente dos banqueiros e já intensificaram a mobilização nas agências, para informar os clientes sobre a falta de propostas concretas da Fenaban e a possibilidade de uma greve nacional, caso o impasse se mantenha.

Os balanços do primeiro semestre de 2013 demonstraram claramente que os bancos continuam com alta lucratividade, atingindo resultados recordes em alguns casos. Isso mostra que as empresas possuem ampla condição de atender às reivindicações dos funcionários.

Em campanha salarial, os bancários reivindicam:

> Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%.
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.

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