SEEB-BA – 23/08/2013 – 18:28

Os
bancários de todo o país estão indignados com a postura intransigente dos
banqueiros e já intensificaram a mobilização nas agências, para informar os
clientes sobre a falta de propostas concretas da Fenaban e a possibilidade de
uma greve nacional, caso o impasse se mantenha.
Os
balanços do primeiro semestre de 2013 demonstraram claramente que os bancos
continuam com alta lucratividade, atingindo resultados recordes em alguns
casos. Isso mostra que as empresas possuem ampla condição de atender às reivindicações
dos funcionários.
Em
campanha salarial, os bancários reivindicam:
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Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação
projetada de 6,6%.
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PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
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Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
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Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês
para cada (salário mínimo nacional).
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Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral
que adoece os bancários.
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Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária,
combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições
de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas
imotivadas.
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Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
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Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
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Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de
cofres e agências por bancários.
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Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de
pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.
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