domingo, 9 de junho de 2013

SEEB Brasília começa a receber os pedidos na CCV a partir de 12/06

Nesta sexta, 07/06/13 o Sindicato dos Bancários de Brasília anuncia que começara a receber  os pedidos de conciliação, via CCV, a partir do dia 12/06. O que esperamos do sindicato é transparência com relação aos reais valores pagos aos funcionários que aceitarem os acordos.

(Cuidado com seu bolso, tem gente querendo meter a mão nele)

Em matéria anterior, já apresentei os valores da proposta patronal encaminhados na base de Maringá PR :

Proposta do Banco, R$ 12,50 por dia na função, cálculo das horas devidas se via judicial R$ 71,50. Portanto o Banco oferece uma proposta que contempla apenas 17% do real valor devido ao funcionário. (Cargo Assistente, valores do Banco são lineares independem dos valores recebidos pelo Assistente se maior ou menor o valor proposto é o mesmo. (Portanto quanto maior a remuneração, maior a perda na aceitação do acordo)

Abaixo a matéria do SEEB Brasília:


Negociações com o BB sobre a CCV avançam e Sindicato receberá os pedidos de conciliação a partir do dia 12       
                
Sex, 07 de Junho de 2013

Após negociações que transcorreram nas últimas duas semanas, o Sindicato e o Banco do Brasil acertaram oficialmente que somente as ações coletivas que pleiteam valores para o público alvo da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) serão suspensas.

No início da próxima semana serão realizados os procedimentos operacionais de assinatura do acordo e do protocolo de suspensão das ações.

O Sindicato começará a receber os pedidos de conciliação a partir das 9h da quarta-feira 12, em sua sede, na EQS 314/315, Asa Sul. Para aderir à CCV, o bancário deverá entregar formulário preenchido em três vias, o qual será disponibilizado na página do Sindicato na internet às 19h da terça-feira 11. No ato da entrega do pedido, o trabalhador deverá apresentar documento de identificação com foto. O Sindicato recomenda ainda a entrega de cópia do histórico de comissões exercidas, para que possa subsidiar o funcionário, no dia da sessão, nos cálculos dos valores que ele receberia em uma possível demanda judicial.

Não serão aceitos pedidos de terceiros, salvo por procuração.

A instalação da CCV na base territorial do DF estava suspensa em razão de divergências entre o Sindicato e o BB. Isso porque o banco condicionou a abertura das sessões à suspensão de ações coletivas que não fazem parte do público alvo da Comissão, contrariando o que foi decido pelos bancários em assembleia.

Os bancários que ainda tiverem dúvidas sobre a CCV, podem encaminhá-las para o email ccvacoesbb@bancariosdf.com.br.

Abaixo, o público alvo da CCV, de acordo com ofício enviado pelo BB ao Sindicato:

 - 4805 Analista A em UA;                                             

 - 4860 Analista B em UA;
 - 4808 Analista Financeiro em UA;
 - 4830 Analista em Central de Atendimento;
 - 4935 Assistente A em UA;
 - 4960 Assistente B em UA; 
 - 4940 Assistente A em UN;
 - 4942 Assistente A em UN;
 - 4965 Assistente B em UN;
 - 4969 Auxiliar Administrativo;
 - 4915 Assessor Júnior UE;
 - 4855 Analista B UT;
 - 4930 Assistente A UT;
 - 4925 Assistente A UE.

Da Redação


Nelson Gonçalves da Silva
Delegado Sindical - CENOP Curitiba

2 comentários:

  1. Os bônus bizarros de executivos que levaram seus bancos ao abismo.

    Clap, clap, clap.

    Palmas de pé para os holandeses.

    Numa bizarrice financeira e corporativa típica de nossos dias, o presidente do banco holandês ING, Jan Hommen, estava prestes a se auto-outorgar um bônus de 1 milhão de euros pelo desempenho em 2011.

    Nada a objetar, em tese, não fosse o fato de que o ING só não quebrou, em 2008, porque foi socorrido com dinheiro – bilhões de euros – do contribuinte holandês.

    Vazou, e os holandeses iniciaram um protesto vitorioso que levou Hommen a renunciar ao bônus e se desculpar por não haver – hahaha – percebido como a esdrúxula premiação iria ofender a sociedade.

    Pelas redes sociais, correntistas do ING ameaçaram encerrar a conta. O Parlamento também agiu: uma nova lei taxa em 100% bônus para executivos de bancos socorridos com recursos públicos até que a dívida seja quitada.

    Um caso parecido ocorreu no Reino Unido quando se soube que o presidente do RBS – que só não morreu porque o governo colocou 20 bilhões de libras nele – ia receber um bônus milionário. O Parlamento inglês não reagiu com a presteza e o vigor observados na Holanda, e nem os correntistas do RBS se mobilizaram. Ainda assim, o mal-estar provocado pela notícia acabou levando o executivo, depois de dias de relutância e silêncio, a abdicar ao prêmio absurdo e imerecido. (Não apenas a dívida do RBS não foi paga como, no ano passado, as ações do banco caíram pela metade.)

    A ganância do ser humano o leva a fazer coisas, no escuro, que sob a luz causam repulsa, como no caso dos bônus de bancos quebrados. Por isso é preciso vigilância sobre a Mão Invisível, como Adam Smith chama o mercado.

    Se houvesse uma moral da história aqui, seria a seguinte: o capitalismo tem que ser defendido dos capitalistas.

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  2. Segredos que o RH não conta pra você...



    http://www.alvinews.com.br/coluna/Emprego/50dicas/SegredosRH.htm

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